CONTEXTO: Considerando a escassez de informações atualmente disponíveis sobre artérias frênicas inferiores, umestudo mais definitivo nos pareceu apropriado e necessário, tanto por suas potenciais aplicações clínicas quanto para fornecer dados adicionais à literatura anatômica contemporânea. OBJETIVO: A maioria dos livros-texto de anatomia oferece muito poucas informações referentes à anatomia e distribuição da artéria frênica inferior (AFI). Por este motivo, a origem da AFI foi investigada e a literatura disponível foi revisada. MÉTODOS: Trinta e dois cadáveres humanos adultos preservados em formol e obtidos dos departamentos de anatomia do Kasturba Medical College, Manipal and Mangalore foram dissecados, e a origem da AFI foi investigada. RESULTADOS: A AFI teve sua origem habitual na aorta abdominal em 28 casos; no entanto, nos quatro casos restantes, duas originavam-se do tronco celíaco, uma da artéria gástrica esquerda e uma da artéria renal direita. CONCLUSÃO: A AFI geralmente origina-se da aorta ou artéria celíaca, e menos freqüentemente das artérias renal, hepática ou gástrica esquerda. A AFI é a maior fonte de fornecimento arterial colateral ou parasitado para carcinoma hepatocelular, ficando atrás somente da artéria hepática. A literatura sobre a origem da AFI e as implicações clínicas de variação em sua origem foram revisadas neste artigo.
BACKGROUND: Considering the paucity of information presently available concerning inferior phrenic arteries, a more definitive study seemed appropriate and necessary, both for its potential clinical applications and to provide additional data to contemporary anatomical literature. OBJECTIVE: Most anatomical textbooks of gross anatomy offer very little information concerning the anatomy and distribution of the inferior phrenic artery (IPA). For that reason, the origin of the IPA has been studied and the available literature has been reviewed. METHODS: Thirty-two human adult cadavers preserved in formalin obtained from the departments of Anatomy, Kasturba Medical College, Manipal and Mangalore were dissected and the origin of the IPA was studied. RESULTS: The IPA had its usual origin from the abdominal aorta in 28 cases but in the remaining four cases, two were arising from the celiac trunk, one from the left gastric artery and one from the right renal artery. CONCLUSION: The IPA usually originates from the aorta or celiac artery, and less frequently from the renal, hepatic or left gastric arteries. The IPA is a major source of collateral or parasitized arterial supply to hepatocellular carcinoma, second only to the hepatic artery. Literature on the IPA origin and clinical implications of variation in its origin have been reviewed in this article.