RESUMO Objetivo: Analisar o desempenho e a distribuição espacial de indicadores de controle da tuberculose na população em situação de rua no Brasil. Métodos: Estudo ecológico, que teve como unidade de análise as regiões e as unidades federadas do Brasil. Os indicadores considerados, referentes ao período de 2015 a 2021, foram: proporção de testagem para HIV, proporção de coinfecção tuberculose-HIV, proporção de realização do tratamento diretamente observado e proporção dos desfechos (cura, abandono do tratamento e óbito). O cálculo foi efetuado sobre cada unidade ecológica, conforme recomendações do Ministério da Saúde. Para a produção das figuras geográficas, utilizou-se a técnica de quebras naturais. Resultados: Identificou-se que as pessoas em situação de rua apresentaram: baixa testagem para HIV, com destaque para o Pará (71,7%); alta proporção de coinfecção tuberculose-HIV, especialmente no Rio Grande do Sul (39,9%); e implementação insatisfatória do tratamento diretamente observado, principalmente na Paraíba (7,7%). No que se refere aos desfechos, verificou-se elevado abandono do tratamento, com maior proporção em Roraima (52,9%), e alto número de óbitos, com ênfase para o Mato Grosso do Sul (23,1%), que também registrou a pior proporção de cura (28,7%). Conclusão: Evidenciou-se baixo desempenho dos indicadores de controle da tuberculose nas pessoas em situação de rua, com distribuição heterogênea entre os estados e as regiões do país, sendo notório que a maioria deles teve resultados insuficientes. Esses dados suscitam a persistência de dificuldades e desafios inerentes à implementação das estratégias de controle da tuberculose para essa população no território nacional. Objetivo Brasil Métodos ecológico considerados 201 2021 foram HIV tuberculoseHIV, tuberculoseHIV tuberculose-HIV cura, (cura óbito. óbito . óbito) ecológica Saúde geográficas utilizouse utilizou naturais Resultados Identificouse Identificou apresentaram 71,7% 717 71 7 (71,7%) 39,9% 399 39 9 (39,9%) 7,7%. 77 7,7% (7,7%) verificouse verificou 52,9%, 529 52,9% , 52 (52,9%) óbitos 23,1%, 231 23,1% 23 1 (23,1%) 28,7%. 287 28,7% 28 (28,7%) Conclusão Evidenciouse Evidenciou país insuficientes nacional 20 202 71,7 (71,7% 39,9 3 (39,9% 7,7 (7,7% 52,9 5 (52,9% 23,1 2 (23,1% 28,7 (28,7% 71, (71,7 39, (39,9 7, (7,7 52, (52,9 23, (23,1 28, (28,7 (71, (39, (7, (52, (23, (28, (71 (39 (7 (52 (23 (28 (3 ( (5 (2
ABSTRACT Objective: To analyze the performance and spatial distribution of tuberculosis control indicators in the homeless population in Brazil. Methods: Ecological study, which had the regions and federal units of Brazil as the unit of analysis. The indicators considered, referring to the period from 2015 to 2021, were: proportion of HIV testing, proportion of tuberculosis-HIV co-infection, proportion of directly observed treatment, and proportion of outcomes (cure, treatment abandonment and death). The calculation was performed on each ecological unit, as recommended by the Ministry of Health. For the production of geographic figures, the technique of natural breaks was used. Results: It was identified that people living on the streets had: low HIV testing, especially in Pará (71.7%); high proportion of tuberculosis-HIV coinfection, especially in Rio Grande do Sul (39.9%); and unsatisfactory implementation of directly observed treatment, mainly in Paraíba (7.7%). With regard to outcomes, there was a high rate of treatment abandonment, with a higher proportion in Roraima (52.9%), and a high number of deaths, with an emphasis on Mato Grosso do Sul (23.1%), which also recorded the worst cure rate (28.7%). Conclusion: There was evidence of poor performance of tuberculosis control indicators in homeless people, with heterogeneous distribution between states and regions of the country, and it is clear that most of them had insufficient results. These data raise the persistence of difficulties and challenges inherent to the implementation of tuberculosis control strategies for this population in the national territory. Objective Methods study analysis considered 201 2021 were testing tuberculosisHIV coinfection co infection, infection co-infection cure, (cure death. death . death) Health figures used Results 71.7% 717 71 7 (71.7%) 39.9% 399 39 9 (39.9%) 7.7%. 77 7.7% (7.7%) 52.9%, 529 52.9% , 52 (52.9%) deaths 23.1%, 231 23.1% 23 1 (23.1%) 28.7%. 287 28.7% 28 (28.7%) Conclusion country results territory 20 202 71.7 (71.7% 39.9 3 (39.9% 7.7 (7.7% 52.9 5 (52.9% 23.1 2 (23.1% 28.7 (28.7% 71. (71.7 39. (39.9 7. (7.7 52. (52.9 23. (23.1 28. (28.7 (71. (39. (7. (52. (23. (28. (71 (39 (7 (52 (23 (28 (3 ( (5 (2