ResumoOs aditivos alimentares foram utilizados com o intuito de melhorar as características da carne de novilhas Brangus suplementadas a pasto (0,32% PV). Os tratamentos foram: suplemento base (sem aditivos); farinha de algas calcárias (Lithothamnium calcareum) adicionada ao suplemento base; vitamina E e selênio orgânico adicionados ao suplemento base; gordura protegida adicionada ao suplemento base; uma aplicação por via subcutânea de vitamina D sete dias antes do abate + suplemento base; e uma associação de vitamina E, selênio orgânico e gordura protegida adicionados ao suplemento base + uma aplicação por via subcutânea de vitamina D sete dias antes do abate. Os animais foram suplementados por 109,80±11,71 dias, quando foram abatidos ao alcançarem aproximadamente 337,95±20,56kg de PV. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com seis tratamentos e 25 repetições. A composição centesimal do músculo Longissimus dorsi não diferiu entre os tratamentos (P>0,05). A utilização de farinha de algas calcárias, vitamina D, gordura protegida e aditivos associados tem potencial de aumentar a concentração de alguns ácidos graxos insaturados da carne de novilhas Brangus (P˂0,05), sem, no entanto, melhorar o teor total da classe de insaturados. Conclui-se que a utilização de aditivos alimentares em novilhas terminadas em sistema de suplementação a pasto não tem efeitos sobre a qualidade da carne, exceto, de maneira isolada, sobre o teor de alguns ácidos graxos avaliados.
AbstractFood additives were used to improve meat characteristics of Brangus heifers supplemented on pasture daily (0.32% LW). The treatments were: supplement (with no additives); calcareous seaweed flour (Lithothamnium calcareum) added to the supplement; vitamin E and organic selenium added to the supplement; protected fat added to the supplement; a subcutaneous application of vitamin D seven days before slaughter + supplement; and the association of vitamin E, organic selenium and protected fat added to the supplement + one subcutaneous dose of vitamin D seven days before slaughter. The animals were supplemented by 109.80±11,71 days and were slaughtered when they reached approximately 337.95±20,56kg of LW. The experimental design was completely randomized with six treatments and 25 repetitions. TheLongissimus dorsi muscle’s chemical composition did not differ between treatments (P>0.05). The use of seaweed flour, vitamin D, protected fat and the association of additives has the potential to improve the concentration of some unsaturated fatty acids in the Brangus heifers’ meat (P˂0.05), but without improving the level of unsaturated fatty acids class. We conclude that the use of additives in heifers finished in the pasture/supplement system has no effect on the meat quality, but only, isolated outcomes, on the content of some fatty acids.