Resumo Objetivo: Estabelecer o perfil clínico-epidemiológico de pacientes com alterações do desenvolvimento acompanhados em uma clínica universitária brasileira. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, baseado em prontuários. Foram incluídas crianças de zero a 18 anos com alterações do desenvolvimento, primeiramente avaliadas entre 2009 e 2018. Foram excluídos pacientes com dados ausentes ou fora da idade e do período estabelecidos. Houve nove perdas, e 374 pacientes constituíram a amostra final. Modelos de regressão linear foram executados. Resultados: A média de idade na primeira avaliação foi de 52,2±39,7 meses, e a média de idade quando os pais perceberam os sintomas foi de 20,9±23,8 meses. O comprometimento mais comum foi o motor associado ao da linguagem (28,3%). O intervalo entre a percepção dos pais e a primeira consulta esteve associado à escolaridade materna e ao número de gestações. A idade da primeira avaliação foi relacionada ao tipo de comprometimento. O número de gestações foi associado à idade da criança quando os pais notaram os sintomas e na primeira consulta. Conclusões: O reconhecimento dos sintomas pelos pais foi pontual, porém houve demora até a chegada à clínica. Maior escolaridade materna foi associada a menor defasagem entre a percepção da deficiência e a consulta. Maior número de gestações foi associado a uma percepção tardia dos pais com relação aos sintomas e ao atraso na primeira avaliação, bem como ao maior intervalo entre elas. Os sintomas motores foram os mais comuns nas crianças mais novas, e as queixas de linguagem nas mais velhas. Objetivo clínicoepidemiológico clínico epidemiológico brasileira Métodos descritivo retrospectivo prontuários 1 200 2018 estabelecidos perdas 37 final executados Resultados 522397 52 2 39 7 52,2±39, meses 209238 20 9 23 8 20,9±23, 28,3%. 283 28,3% . 28 3 (28,3%) Conclusões pontual elas novas velhas 201 52239 5 52,2±39 20923 20,9±23 28,3 (28,3% 5223 52,2±3 2092 20,9±2 28, (28,3 522 52,2± 209 20,9± (28, 52,2 20,9 (28 52, 20, (2 (
Abstract Objective: To analyze the epidemiological and clinical profile of patients with developmental disabilities followed in a university clinic in Brazil. Methods: Descriptive, retrospective study, based on medical records. Children aged zero to 18 years with developmental problems, firstly evaluated between 2009 and 2018, were included. Patients with missing data or out of the age and time period established were excluded. There were nine losses and 374 patients constituted the final sample. Linear regression models were performed. Results: The mean age at the first assessment was 52.2±39.7 months and the age when the parents perceived the symptoms was 20.9±23.8 months. The most common impairment was motor associated with language delay (28.3%). The interval between the parents’ perception and the first consultation was associated with the mothers’ education and number of pregnancies. The age at first assessment was associated with the disability type. The number of pregnancies was associated with the child's age when the parents noticed the symptoms and at the first consultation. Conclusions: Parents’ recognition of the symptoms occurred early, however, there was a delay until the arrival at the clinic. Higher maternal education was associated with a shorter gap between perception of the developmental disability and consultation. A greater number of pregnancies was associated with a later perception of the developmental delay by the parents as well as a delay in the assessment and a wider interval between them. Motor problems were the most common in younger children, and language complaints in older ones. Objective Brazil Methods Descriptive study records 1 200 2018 included excluded 37 sample performed Results 522397 52 2 39 7 52.2±39. 209238 20 9 23 8 20.9±23. 28.3%. 283 28.3% . 28 3 (28.3%) mothers type childs child s Conclusions Parents early however them children ones 201 52239 5 52.2±39 20923 20.9±23 28.3 (28.3% 5223 52.2±3 2092 20.9±2 28. (28.3 522 52.2± 209 20.9± (28. 52.2 20.9 (28 52. 20. (2 (