Resumen: El trabajo estudió la frecuencia de sensibilidad estacional en una muestra de población austral chilena, alta latitud sur y su relación con actividades laborales desarrolladas en diferentes turnos de trabajo y con variables de adaptación general. Un total de 465 personas participaron respondiendo instrumentos midiendo estacionalidad (SPAQ), felicidad subjetiva (Escala de Oxford), adaptación social (Bell) y ansiedad y depresión (MASQE30). Los resultados principales indican que la frecuencia de sensibilidad estacional es alta, su nivel declarado en promedio es moderado, en su límite superior, y es evaluada como de impacto negativo significativo en la vida diaria. Respecto de los patrones estacionales, el más numeroso fue el de verano, que indica que las personas perciben beneficios con el aumento de luz, lo que correlaciona negativamente con la felicidad. Los análisis según turno de trabajo mostraron perfiles diferenciales para cada uno. Se discuten estos resultados en torno a su importancia para el desarrollo de políticas públicas asociadas a la salud física y mental de poblaciones australes.
Abstract: This study is intended to determine the frequency of seasonal sensitivity in a sample of a Chilean high latitude (extreme southerly) population, and its correlation with labor activities involved in several types of shift work, with variables of general adaptation. A total of 465 participants took part in answering questionnaires to measure seasonality impacts through SPAQ (Seasonal Pattern Assessment Questionnaire), subjective happiness (Oxford scale), social adaptation (Bell), and anxiety and depression (MASQE30). The principal results indicate that the frequency of seasonal sensitivity in this sample was high, in a moderate level near the upper limit, and this is considered to have a significantly negative impact on daily life. Regarding seasonal patterns, the most common effect was in the summer profile, suggesting that people perceive benefits with the increase in sunlight, which correlates negatively with happiness. The analysis according to work-shift shows differential profiles for each one. These results are discussed relative to the importance for development of public policies to further the physical and mental health of extreme-southern populations.
Resumo: Este trabalho estudou a frequência de sensibilidade sazonal em uma amostra de população austral chilena, nas altas latitudes do sul, e sua relação com atividades laborais desenvolvidas em diferentes turnos de trabalho e com variáveis de adaptação geral. Um total de 465 pessoas participaram respondendo instrumentos que mediam a sazonalidade (SPAQ), a felicidade subjetiva (Escala de Oxford), a adaptação social (Bell) e a ansiedade e a depressão (MASQE30). Os principais resultados indicam que a frequência de sensibilidade estacional é alta, seu nível declarado em média é moderado em seu limite superior e é avaliado como de impacto negativo significativo na vida diária. Com respeito aos padrões estacionais, o mais numeroso foi o do verão, que indica que as pessoas percebem benefícios com o aumento da luz, o que se relaciona negativamente com a felicidade. As análises de acordo com o turno de trabalho mostraram perfis diferenciais para cada um deles. Discutem-se esses resultados em torno a sua importância para o desenvolvimento de políticas públicas associadas a saúde física e mental das populações austrais.