Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade fisiológica de diásporos de aroeira acondicionados em diferentes embalagens e armazenados em dois ambientes. Diásporos acondicionados em embalagem de lata e em sacos de polietileno, de papel e de malha de polietileno foram armazenados em câmara refrigerada por um condicionador de ar e em ambiente de sala. Após seis, 12, 18, 24 e 30 meses de armazenamento os diásporos foram avaliados pela germinação sobre papel e sobre areia, em laboratório, e pela emergência em areia e em substrato comercial, em casa de vegetação. Independentemente da embalagem, os diásporos armazenados em câmara até 30 meses mantiveram a viabilidade (54% a 73%) quando avaliados pela germinação sobre papel. Germinados sobre areia, a viabilidade se manteve até 18 meses em todas as embalagens; até 24 meses em lata e até 30 meses em saco de polietileno. O vigor foi mantido por seis meses com o uso de qualquer embalagem, detectado pela emergência em areia (56% a 65%) e em substrato comercial (67% a 75%). A partir deste período, o vigor diminuiu gradativamente até 30 meses, em menor intensidade para os diásporos mantidos em lata (46%) e em saco de polietileno (45%), em relação ao saco de papel (32%) e de malha (28%). Em ambiente de sala, com qualquer embalagem de acondicionamento, a germinação e o vigor foram reduzidos após seis meses de armazenamento, mas em menor intensidade para os diásporos mantidos em lata e em saco de polietileno. Após 12 meses de armazenamento a deterioração dos diásporos aumentou e após 18 meses foi completa. Durante o armazenamento, o substrato afetou a germinação, mas não afetou o vigor. O teste de condutividade elétrica e a massa de mil diásporos não foram adequados para avaliar a qualidade fisiológica dos diásporos de aroeira durante o armazenamento.
This work had to objective to evaluate the physiological quality of Myracrodruon urundeuva diasporas conditioned in different packs and stored under two conditions. The diasporas conditioned in a can and bags of polyethylene, of paper, and of mesh polyethylene were stored in chamber cooled by air conditioner and in room environment. After six, 12, 18, 24 and 30 months of storage the diasporas were evaluated by the germination on paper and on sand and for the emergence in sand and commercial substratum in the greenhouse. Diasporas stored up to 30 months in chamber with air conditioning, independent of the container, kept the viability (54% to 73%), evaluated by the germination on paper. When germinated on sand, the viability was kept up to 18 months in all the containers, up to 24 months for the can and up to 30 months for the polyethylene bag. With either container, the vigor was kept up to six months, detected by the emergency in sand (56% to 65%) and commercial substratum (67% a 75%). From this point on, it diminished gradually up to 30 months, in lesser intensity for those kept in can (46%) and in polyethylene bag (45%), in relation to the paper (32%) and mesh (28%) bags. In room environment, at the age of six months, with any container, the germination and the vigor were reduced, but in lesser intensity for the diasporas kept in can, and in polyethylene bag. At the age of 12 months the deterioration increased and at the age of 18 months it was complete. During the storage, the substratum affected the germination, but it did not affect the vigor. The test of electric conductivity and the mass of a thousand diasporas were not adequate to evaluate the physiological quality during storage.