Resumo Este estudo teórico teve como objetivos: a) identificar e discutir os fundamentos epistemológicos que condicionaram o desenvolvimento da autoconfrontação; b) metodizar uma proposta de aplicação deste dispositivo. A autoconfrontação a qual referimos é aquela que emergiu no contexto da Clínica da Atividade, ramificação da Psicologia do Trabalho, com raízes na Psicologia Histórico-Cultural de Vigotski. Esse dispositivo caracteriza-se por ser, simultaneamente, um instrumento de coanálise e possível transformação do trabalho, protagonizada por trabalhadores mediados por um pesquisador e, também, de recolha e exame dos dados de investigações científicas. A autoconfrontação tem sido utilizada por pesquisadores da Educação, Linguística Aplicada e Psicologia, mas, a despeito disso, observa-se uma lacuna nos estudos especializados no que diz respeito a elucidar os elementos norteadores dos seus usos. Em face disto, buscamos contribuir com o registro de uma leitura da Clínica da Atividade e uso desse método.
Abstract This study had as objectives: a) identify and discuss the epistemological foundations that contributed to the development of the self-confrontation; b) methodize a proposal of application of this device. The self-confrontation was created in the Clinical Activity context, branch of Social Work Psychology, with its roots in the Vigotski's Historical-Cultural Psychology. This device is characterized for being can be defined, simultaneously, an instrument of co-analysis and possible transformation of work performed by workers mediated by a researcher and, at the same time, of scientific research data collecting and data analysis. The self-confrontation has been used by researchers from Education, Applied Linguistics and Psychology, but, in spite of that, it is possible to observe a gap in the specialized studies in relation to the clarification of the guiding elements of their uses. For this reason, we aim to contribute to the registration of a reading of the Clinic of Activity and use of this method.
Resumen Los objetivos del presente estudio fueron: a) identificar y discutir los fundamentos epistemológicos que han permitido el desarrollo de la auto-confrontación; b) estructurar una propuesta de aplicación de esta metodologia científica. La auto-confrontación surgió en el campo teórico de la Clinica de la Actividad, que forma parte de la Psicología del Trabajo, y tiene fundamentos en la Psicología histórico-cultural de Vigotski. Esta es una metodología de co-análisis y transformación del trabajo llevado a cabo por los trabajadores mediadas por un investigador o un psicólogo, y también se utiliza como una técnica para recolección y análisis de datos de las investigaciones científicas de datos. La auto-confrontación ha sido utilizada por los investigadores de la Educación, Lingüística Aplicada y Psicología, pero a pesar de eso, hay un vacío en los estudios especializados en materia de dilucidar los elementos rectores de sus usos. En vista de esto, en este artículo he tratado de señalar una interpretación de la Clínica de la Actividad y la organización de un protocolo técnico de aplicación de la auto-confrontación.