RESUMO O artigo analisa escritos em disciplinas de introdução à prática e estágio em um curso de licenciatura em história, em uma problematização do tempo e da temporalidade. Parte da premissa de que as questões urgentes do presente são condutoras da aprendizagem em história. Tal estratégia, decorrente da produção de planejamentos e de diários dos licenciandos, sustenta-se no tempo futuro como abertura ética da aula de história em sua relação com o mundo. Nesse sentido, foi fundamental o pensamento de Pagès como possibilidade para o planejamento de aulas de história, pautadas nas urgências do presente e de um passado que não passa e que, por isso mesmo, insiste e subsiste na forma de um acontecimento que distribui seus efeitos em um tempo não cronológico e não estabilizado.
ABSTRACT This article analyzes writings on subjects related to the introduction to practice and internship in a History undergraduate course, based on a problematization of time and temporality. It assumes that current urgent issues lead to History learning. This strategy results from the preparation of plans and diaries by undergraduates and is sustained in the future as an ethical opening for History classes in its relationship with the world. In this scenario, Pagès’s thought was fundamental as a possibility for planning History classes, based on urgencies of the present and a past that remains and, therefore, persists and survives as an event that distributes its effects since a non-chronological and unstable time.
RESUMEN El artículo analiza escritos en materias de introducción a la práctica y pasantía en un curso de licenciatura en historia, a partir de una problematización del tiempo y la temporalidad. Se parte de la premisa de que los problemas apremiantes del presente son propicios para el aprendizaje de la historia. Esta estrategia, resultante de la producción de planes y diarios por los estudiantes de pregrado, se sostiene en el tiempo futuro como la apertura ética de la clase de historia en su relación con el mundo. En este sentido, el pensamiento de Pagès fue fundamental como una posibilidad para la planificación de clases de historia, basadas en las urgencias del presente y un pasado que no pasa y, por lo tanto, insiste y subsiste en la forma de un evento que distribuye sus efectos desde un tiempo no cronológico y no estabilizado.