Resumo Os métodos que possibilitam a rápida avaliação do vigor são de grande interesse no controle de qualidade em empresas produtoras de sementes, visto que o teste de lixiviação de potássio tem se mostrado uma ferramenta eficiente na avaliação de lote de sementes, como da espécie Moringa oleifera, a qual apresenta alto potencial nos diferentes subprodutos da planta, podendo ser empregado na agricultura e indústria farmacêutica. O objetivo do trabalho foi adequar a metodologia do teste de lixiviação de potássio em sementes de moringa. Os experimentos foram realizados em laboratório e em casa de vegetação, utilizando-se quatro lotes de sementes, submetidos aos testes de germinação, emergência de plântula, comprimento total e massa seca de plântulas além do teste de frio, para a caracterização fisiológica, e do teste de lixiviação de potássio. Este último foi realizado com amostras de 25 e 50 sementes, colocadas em copos plásticos contendo 70 e 100 mL de água destilada a 25 °C por períodos de 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas. O delineamento empregado foi inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento. Pode-se afirmar que, em todas as avaliações realizadas, apenas um lote se destacou em relação aos demais, pois, apresentou menor quantidade de lixiviados de potássio e maior potencial fisiológico em condições de laboratório e em campo. Os testes de emergência e de frio e as combinações de amostras de 50 sementes e os volumes 70 mL de água destilada por 1, 5 e 6 horas, 50 sementes em volumes de 100 de água destilada por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 horas de embebição, foi a metodologia do teste de lixiviação de potássio mais adequado para classificar lotes de sementes de Moringa oleifera em função de sua qualidade fisiológica.
Abstract Methods that allow rapid evaluation of the vigor are of great interest in the quality control seeds used in the companies, since the potassium leaching test has been shown as being an efficient tool in the evaluation of many species such as Moringa oleifera. This species presents high potential in the different byproducts of the plant, being able to be used in agriculture and pharmaceutical industry. The objective of this work was to adapt the methodology of potassium leaching test in moringa seeds. The experiments were carried out in a seed laboratory and in a greenhouse, using four lots of seed, submitted to germination tests, seedling emergence, total length and dry mass of seedlings and the cold test, for the physiological characterization, besides the potassium leaching test. The latter was performed with samples of 25 and 50 seeds, placed in plastic cups containing 70 and 100 mL of distilled water at 25 °C for periods of 1, 2, 3, 4, 5 and 6 h. The design was in DIC with four replicates per treatment, and the results submitted to ANOVA, when significant by the F test, the means compared by the Tukey test at 5 %. It can be affirmed that in all the evaluations carried out, only one lot stood out in relation to others, because it presented less amount of potassium leachate and greater physiological potential under laboratory and field conditions. The emergency and cold tests and combinations of samples of 50 seeds and volumes 70 mL of distilled water for 1, 5 and 6 hours, 50 seeds in volumes of 100 distilled water per 1, 2, 3, 4, 5 and 6 hours of imbibition, was the methodology of the potassium leaching test more adequate to classify lots of seeds of Moringa oleifera due to their physiological qualities.