Resumo: Este artigo visa entender o processo de formulação da Política Nacional de Humanização (PNH) por meio da análise da transição entre o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) e a PNH e também pela identificação de continuidades e mudanças entre o programa e a política, conhecendo alguns elementos de sua implementação. A metodologia, qualitativa, envolveu entrevistas narrativas e análise documental. Foram realizadas 11 entrevistas narrativas, sendo uma médica assessora da Saúde da Mulher, duas psicólogas que participaram do PNHAH e seis psicólogas(os) e uma assistente social da PNH, além do secretário executivo atuante na época. As entrevistas foram analisadas tematicamente em perspectiva histórica. Identificou-se a ida de profissionais da área de Saúde Mental para o Ministério da Saúde (MS) no PNHAH e na PNH, em sua maioria psicólogos, sendo que alguns, inclusive, participaram de ambos. Na análise de documentos foram privilegiados os textos da PNHAH e o da PNH. Assim como o programa, a PNH direcionou seu olhar para usuários, trabalhadores e gestores, com ênfase no trabalhador da saúde. Caracterizou-se como uma política ampla e transversal a todo o Sistema Único de Saúde (SUS) e MS, todavia, a transversalidade se constituiu como um desafio, pois enfrentou o histórico institucional da compartimentalização dentro do próprio MS. Resumo (PNH (PNHAH implementação metodologia qualitativa documental 1 Mulher psicólogasos psicólogas(os época histórica Identificouse Identificou MS (MS psicólogos inclusive ambos usuários gestores saúde Caracterizouse Caracterizou SUS (SUS todavia desafio
Abstract: This study aims to understand the construction process of the National Humanization Policy (PNH) by analyzing the transition between the National Program for the Humanization of Hospital Care (PNHAH) and PNH and by finding continuities and changes between the program and the policy given its implementation elements. The qualitative methodology involved narrative interviews and document analysis. Overall, 11 narrative interviews were conducted, with the advisor doctor of women’s health, two psychologists who participated in PNHAH, and six psychologists and one social worker from the PNH, in addition to the Executive Secretary at the time. The interviews were thematically analyzed from a historical perspective. This study found the departure of mental health professionals to the Ministry of Health (MS) in the PNHAH and PNH, most of whom were psychologists: some even participated in both. The document analysis favored PNHAH and PNH texts. As the Program, the PNH directed its gaze to users and workers and managers directed its gaze to users, workers, and managers, especially healthcare providers. This broad and transversal policy encompassed the entire SUS and MS. However, transversality constituted a challenge as the policy faced the institutional history of compartmentalization within the MS. Abstract (PNH (PNHAH elements Overall 1 conducted womens women s time perspective MS (MS both texts providers However
Resumen: Este artículo tiene como objetivo comprender el proceso de construcción de la Política Nacional de Humanización (PNH) a partir del análisis de la transición entre el Programa Nacional de Humanización de la Atención Hospitalaria (PNHAH) y la PNH, así como la identificación de continuidades y cambios entre el programa y la política, conociendo algunos elementos de su implementación. La metodología cualitativa involucró entrevistas narrativas y análisis documental. Se realizaron once entrevistas narrativas: a una médica asesora de Salud de la Mujer, dos psicólogos que participaron de la PNHAH y seis psicólogos y un trabajador social de la PNH, además de la secretaría ejecutiva en el entonces. Las entrevistas se analizaron de forma temática desde una perspectiva histórica. Se identificó que profesionales del área de Salud Mental acudieron al Ministerio de Salud (MS) en la PNHAH y la PNH, la mayoría psicólogos: algunos, de hecho, participaron en ambas. En el análisis documental se privilegió el texto de la PNHAH y de la PNH. Al igual que el programa, la PNH centró su atención en usuarios, trabajadores y gestores, con énfasis en los trabajadores de la salud. Se caracterizó como una política amplia y transversal en el Sistema Único de Salud (SUS) y en el MS; sin embargo, la transversalidad constituyó un desafío frente a la historia institucional de compartimentación dentro del propio MS. Resumen (PNH (PNHAH implementación Mujer entonces histórica MS (MS hecho ambas usuarios gestores salud SUS (SUS embargo