Resumo O objetivo do presente estudo é investigar o efeito agudo do alongamento estático (AE) dos músculos antagonistas (isquiostibiais) intra-série no volume de repetições máximas dos extensores de joelho no exercício cadeira extensora. A amostra foi composta por 15 homens voluntários, saudáveis, com experiência em treinamento de força (23,7 ± 4,3 anos, 81,9 ± 15,0 kg, 1,8 ± 0,1 m). Foram realizados dois protocolos experimentais, protocolo sem alongamento estático prévio (PT) e protocolo de alongamento dos antagonistas (PAA). Os resultados demonstraram que não houve diferença entre os protocolos ou interações entre protocolos e séries no desempenho de repetições máximas (p ≤ 0,05). Não havendo também decréscimos no desempenho de força muscular. Conclui-se que é provável que o AE não influencie um maior desempenho de repetições máximas quando aplicado em faixa de repetições voltadas à resistência muscular.

Abstract The aim of this study was to investigate the acute effect of intra-set antagonist static stretching (hamstrings) on the performance of maximum repetitions of knee extensors adopting muscle endurance training zone. The sample consisted of 15 healthy male volunteers with experience in strength training (23.7 ± 4.3 years, 81.9 ± 15.0 kg, 1.8 ± 0.1 m). Two experimental protocols were conducted: protocol without static stretching (PT) and antagonist stretching protocol (PAA) in the knee extension exercise. The results showed that there was no difference between protocols or interactions between protocols and sets in maximum repetitions performance (PT, set1 – 21.3 ± 3.4; set2 – 16.1 ± 1.9; set3 – 13.5 ± 1.3 / PAA, set1 – 21.0 ± 2.0; set2 – 16.7 ± 2.6; set3 – 13.7 ± 2.2) (p ≤ 0.05) (p ≤ 0.05). Therefore, antagonist static stretching does not influence performance of maximum repetitions of knee extensors over multiple sets focused on muscle endurance.

Resumo Nos últimos anos, observa-se um aumento significativo na popularidade do treinamento de força (TF), bem como aumento significativo no número de profissionais e estudantes de Educação Física no Brasil. Neste sentido, uma variedade de nomes têm sido adotadas para os exercícios resistidos. O objetivo do estudo foi comparar a nomenclatura dos exercícios resistidos adotados por profissionais de Educação Física e estudantes de graduação, bem como verificar a frequência de nomes adotados para cada exercício, respectivamente. O estudo incluiu 191 alunos de pós-graduação e profissionais de Educação Física atuantes no TF em centros e academias do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Dez exercícios tradicionalmente realizados em programas de TF foram selecionados. Os resultados indicaram que não houve associação entre a nomenclatura dos exercícios e grau acadêmico para todos os exercícios incluídos na pesquisa. No entanto, houve diferença significativa (p <0,001) entre as frequências de respostas para cada exercício, considerando toda a amostra. Neste sentido, no presente estudo, foi possível identificar diferença significativa da nomenclatura dos exercícios resistidos. Logo, a padronização da nomenclatura é essencial para estabelecer uma direção e clareza na comunicação entre profissionais da área.

Abstract In the past few years, increased popularity of resistance training (RT) and a significant increase in the number of professionals and undergraduate in Physical Education students have been observed. A variety of names has been usually adopted for the same resistance exercise in fields. The aim of the study was to compare the resistance exercise nomenclature adopted by physical education professionals and students, and also to identify the frequencies of names adopted for these resistance exercises. The study included 191 graduate students and active physical education professionals of RT centers and gyms in the state of Rio de Janeiro, Brazil. Ten exercises traditionally performed on RT programs were selected. The results indicated that there was no association between the nomenclature of exercises and academic degree for all exercises included in the survey. However, there was significant difference (p <0.001) among response frequencies for each exercise, for the whole sample. In this sense, this study enabled identifying significant differences in the nomenclature of resistance exercises. Therefore, nomenclature standardization is essential to establish a direction and clearness in communication among professionals.