Abstract The socio-spatial structure of the metropolis of São Paulo has been undergoing modifications in the last 40 years. Slums have been a presence in the urban fabric, in the capital and in metropolitan municipalities. This article intends to show the evolution of the social and socio-spatial structure in the metropolis in the last decades of the 20th century and the first of the 21st by the construction of the socio-occupational variable and its spatialization, by analysis factorial correspondence and clusters, based on census data from 1980, 1991, 2000 and 2010 and the spread of slums that follows its structure. The sharpest mark of the metropolitan socio-spatial structure is the “oil stain”, where the center-periphery model operates. The analysis indicates that the upper spaces became more exclusive and homogeneous, while others, more heterogeneous. A process of elitism is be observed within the metropolis, with closed condominiums and housing for the middle classes, and spaces of extreme poverty, like slums and precarious allotments. In the 2020s, the pandemic brought new variables to a structurally inadequate urban fabric. Through the data of slums censuses, the 2019 IBGE research and Map Biomas, there is an alarming increase in slums in the capital and metropolitan municipalities. sociospatial socio spatial 4 years fabric municipalities th st sociooccupational occupational spatialization clusters 1980 1991 200 201 oil stain, stain , stain” centerperiphery center periphery operates homogeneous others heterogeneous classes poverty allotments 2020s s censuses Biomas 198 199 20 19 2 1
Resumo A estrutura socioespacial da metrópole de São Paulo vem apresentando modificações nos últimos 40 anos. Favelas têm sido uma presença constante no tecido urbano, na capital e nos municípios metropolitanos. Este artigo pretende mostrar a evolução da estrutura social e socioespacial na metrópole nas últimas décadas do século XX e primeiras décadas do século XXI, através do uso da variável sócio-ocupacional e sua espacialização, por análise fatorial de correspondência e de clusters, a partir de dados censitários de 1980, 1991, 2000 e 2010, e a favelização resultante. Apesar das mudanças, a marca mais nítida da estrutura socioespacial metropolitana é ainda “mancha de óleo”, em que o modelo centro-periferia ainda é predominante. A análise indica que os espaços superiores ficaram mais exclusivos e homogêneos, enquanto outros, mais heterogêneos. Nos limites da metrópole, se observam processos de elitização com condomínios fechados e moradia de camadas médias, ao lado de espaços de pobreza extrema, como favelas e loteamentos precários. Nos anos 2020, a pandemia trouxe novas variáveis para um tecido urbano estruturalmente inadequado. E, através de dados de favelas dos censos, da pesquisa do IBGE de 2019 e do Map Biomas, percebe-se o espantoso crescimento das favelas na capital e nos municípios metropolitanos. 4 metropolitanos XXI sócioocupacional sócio ocupacional espacialização clusters 1980 1991 200 2010 resultante mudanças mancha óleo, óleo , óleo” centroperiferia centro periferia predominante homogêneos outros heterogêneos médias extrema precários 2020 inadequado E censos 201 Biomas percebese percebe 198 199 20 202 19 2 1