No Brasil, levantamentos de solos em escalas maiores ainda são escassos e necessários para dar apoio mais adequado ao planejamento de atividades relacionadas a solos e ambientes em áreas menores. Em consequência, este trabalho apresenta algumas técnicas de mapeamento digital de solos que permitem a produção mais rápida de levantamentos de solos, além de ajustar a distribuição espacial contínua das propriedades do solo em categorias discretas, de acordo com a complexidade inerente da variabilidade dos mesmos, aumentando a acurácia de informações espaciais. A técnica aqui enfatizada é baseada em sistemas que empregam o conhecimento de um especialista, sob uso de lógica fuzzy e similaridade de vetores. Para isso, é proporcionada a contextualização de cada ferramenta para a predição de classes de solos e suas propriedades, assim como algumas opções de técnicas para a aquisição de conhecimentos. Tais ferramentas têm reduzido a inconsistência e custos associados aos tradicionais procedimentos manuais, utilizando uma relativamente baixa densidade de amostragem. Por outro lado, a técnica baseada no conhecimento de especialistas não é automatizada, e, assim como no método tradicional de levantamentos de solos, o conhecimento das relações solo-paisagem é insubstituível.
In Brazil, soil surveys in more detailed scale are still scarce and necessary to more adequately support the decision makers for planning soil and environment activities in small areas. Hence, this review addresses some digital soil mapping techniques that enable faster production of soil surveys, beyond fitting continuous spatial distribution of soil properties into discrete soil categories, in accordance with the inherent complexity of soil variation, increasing the accuracy of spatial information. The technique focused here is knowledge-based in expert systems, under fuzzy logic and vector of similarity. For that, a contextualization of each tool in the soil types and properties prediction is provided, as well as some options of knowledge extraction techniques. Such tools have reduced the inconsistency and costs associated with the traditional manual processes, relying on a relatively low density of soil samples. On the other hand, knowledge-based technique is not automatic, and just as the traditional soil survey, the knowledge of soil-landscape relationships is irreplaceable.