RESUMO Os frutos do tomateiro têm alta perecibilidade havendo a necessidade da adoção de técnicas que mantenham e prolonguem sua vida útil pós-colheita. Estudos recentes têm utilizado microalgas como recobrimento comestível em frutos, por ser uma alternativa rica em nutrientes e reduzir perda de massa e respiração do fruto e assim retardar a senescência. Objetivou-se avaliar a aplicação de revestimentos a base de microalgas com ou sem o uso de embalagem com atmosfera modificada (policloreto de vinila) na conservação pós-colheita de tomate. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 4x2, com quatro revestimentos (sem revestimento, revestimento com Spirulina platensis sp., Chlorella sp. e Scenedesmus sp.) e duas condições [com e sem PVC (policloreto de vinila)], totalizando 8 tratamentos, com quatro repetições, constituída por um fruto cada. Armazenados por 7 dias a 10±2ºC e 55±5% UR e avaliados na colheita e no último dia de armazenamento. Os frutos recobertos com Chlorella sp. sem o PVC e Scenedesmus sp. associado ao PVC, tiveram as menores perdas de massa, representando redução de 73,79% e 78,47%, respectivamente, em relação ao controle. Além da perda de massa, também tiveram destaque nos teores de ácido ascórbico (18,91 e 16,97 mg/100 g). As microalgas Chlorella sp. e Scenedesmus sp. podem ser utilizadas no revestimento de frutos do tomateiro ‘Santa Clara’ para manter suas características físico-químicas ao longo de 7 dias de armazenamento. A utilização do recobrimento com filme PVC auxilia na manutenção dessas características, diminuindo a taxa de perecibilidade dos frutos. póscolheita. póscolheita pós colheita. senescência Objetivouse Objetivou se policloreto vinila tomate casualizado 4x2 x sp vinila, , vinila)] tratamentos repetições cada 102ºC ºC 10 2ºC 555 55 5 55±5 armazenamento 7379 73 79 73,79 7847 78 47 78,47% respectivamente controle 18,91 1891 18 91 (18,9 1697 16 97 16,9 mg100 mg 100 mg/10 g. g . g) Santa Clara físicoquímicas físico químicas 4x 1 55± 737 73,7 784 4 78,47 18,9 189 9 (18, 169 16, mg10 mg/1 73, 78,4 18, (18 mg1 mg/ 78, (1 (

ABSTRACT Tomato fruits are highly perishable. In this sense, adopting techniques to maintain and extend its shelf life is essential. Recent studies have used microalgae as an edible coating for fruit, as it is a nutrient-rich alternative and reduces fruit mass loss and respiration, delaying senescence. The aim of this study was to evaluate the application of microalgae-based coatings with or without the use of modified atmosphere packaging, polyvinyl chloride (PVC), in post-harvest tomato conservation. The design used was completely randomized, in a 4x2 factorial arrangement, with four coatings (no coating, coating composed of Spirulina platensis sp., Chlorella sp. and Scenedesmus sp.) and two conditions (with and without PVC), totalizing 8 treatments, with four replicates, consisting of one fruit each. Stored for 7 days at 10±2ºC and 55±5% UR and evaluated at harvest and on the last day of storage. The fruits coated with Chlorella sp. without PVC and Scenedesmus sp. associated with PVC, showed the lowest mass losses, representing a reduction of 73.79% and 78.47%, respectively, in relation to the control. In addition to mass loss, the levels of ascorbic acid (18.91 and 16.97 mg/100 g), citric acid (4.02 and 4.01), respectively, and the SS/AT ratio also stood out. The microalgae Chlorella sp. and Scenedesmus sp. can be used in coating ‘Santa Clara’ tomato fruits to maintain their physicochemical characteristics over 7 days of storage. The use of PVC film coating helped maintain these characteristics, reducing the perishability of the fruits. perishable sense essential nutrientrich nutrient rich respiration senescence microalgaebased based packaging , (PVC) postharvest post conservation randomized x 4x arrangement no sp PVC) treatments replicates each 102ºC ºC 10 2ºC 555 55 5 55±5 storage losses 7379 73 79 73.79 7847 78 47 78.47% respectively control 18.91 1891 18 91 (18.9 1697 16 97 16.9 mg100 mg 100 mg/10 g, g g) 4.02 402 4 02 (4.0 4.01, 401 4.01 01 4.01) SSAT SS AT out Santa Clara (PVC 1 55± 737 73.7 784 78.47 18.9 189 9 (18. 169 16. mg10 mg/1 4.0 40 0 (4. 73. 78.4 18. (18 mg1 mg/ 4. (4 78. (1 (

Spirulina platensis é uma microalga rica em proteínas que apresenta composição apropriada para utilização como complemento alimentar.. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes concentrações de Spirulina platensis como revestimento biodegradável na conservação pós-colheita de goiaba ‘Paluma’ sob armazenamento refrigerado e ambiente. O ensaio foi desenvolvido na Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar e instalado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 4 x 5, utilizando dois tipos armazenamento (a 10 ± 2°C, com 85±5%UR e a 24 ± 2°C, com 85±5% UR), quatro concentrações da microalga (0%, 1%, 2% e 3%) e cinco períodos de avaliação (0, 3, 6, 9 e 12 dias). Os resultados mostraram que os revestimentos com Spirulina platensis foram eficientes no retardo da perda de massa nos frutos em ambas as temperaturas de armazenamento, sendo o tratamento T2, que se refere a concentração de 1% a 10±2°C o mais eficiente, proporcionando as menores perdas quando comparado a testemunha. Quanto às demais características de qualidade do fruto não foram observadas influências significativas dos revestimentos.

Spirulina platensis is a microalgae rich in proteins that has a composition suitable for use as a food supplement. The objective of this study was to evaluate different concentrations of Spirulina platensis as a biodegradable coating on post-harvest conservation of 'Paluma' guava under refrigerated storage and environment. The experiment was carried out at the Federal University of Campina Grande, Agro-Food Science and Technology Center and installed in a completely randomized design, in a 2 x 4 x 5 factorial scheme, using two types of storage (at 10 ± 2 ° C, 85 ± 5% (0, 1, 2 and 3%) and five evaluation periods (0, 3, 6, 9 and 12 days) ). The results showed that the coatings with Spirulina platensis were efficient in delaying the loss of mass in fruits at both storage temperatures, with the T2 treatment, which refers to a concentration of 1% at 10 ± 2 ° C, more efficient, providing the lowest losses when compared to the control. Regarding the other quality characteristics of the fruit, no significant influences of the coatings were observed.