RESUMEN Objetivo: validar las escalas de Bienestar Psicológico de Ryff en enfermería y relacionarlas con variables clave en calidad de vida laboral. Materiales y métodos: participaron por encuesta electrónica, autoadministrada anónima, 433 profesionales, 33,1% de ellos profesionales de enfermería (n = 123) en quienes se realizó el estudio. Además de los datos sociodemográficos, se recogió información sobre bienestar psicológico, atención consciente, afrontamiento de la muerte y calidad de vida. La validez de constructo fue evaluada con análisis factorial confirmatorio. Se estimó fiabilidad y se recogieron evidencias de validez externa. Resultados: el modelo mostró ajuste adecuado: X2(362) = 438,59 (p = 0,01), CFI = 0,98, RMSEA = 0,05 (0,03-0,06) y fiabilidad adecuada para todas las dimensiones, excepto autonomía. Las dimensiones de bienestar se relacionaron moderada y positivamente con autoconciencia, afrontamiento ante la muerte y satisfacción por compasión, y negativamente con fatiga por compasión y burnout. Se destacan las relaciones entre dominio del entorno y burnout (-0,54) y propósito en la vida con satisfacción (0,54) y con afrontamiento de la muerte (0,50). Conclusiones: los resultados apoyan el uso de estas escalas en enfermería, pues muestran adecuada fiabilidad y validez, y varias de ellas explican hasta una cuarta parte de indicadores relevantes en salud laboral como burnout o satisfacción vital.
ABSTRACT Objective: The study was intended to validate Ryff’s psychological well-being scales in nursing and to relate them to key variables in the quality of life at work. Materials and method: Four hundred thirty-three (433) professionals took part through an anonymous, self-administered electronic survey; 33.1% were nursing professionals (n = 123) and the authors focused on them. In addition to sociodemographic data, information was collected on psychological well-being, mindfulness, coping with death, and quality of life. Construct validity was evaluated through confirmatory factor analysis. Reliability was estimated and evidence of external validity was collected. Results: The model showed adequate adjustment: X2(362) = 438.59 (p = 0.01), CFI = 0.98, RMSEA = 0.05 [0.03-0.06] and adequate reliability for all the dimensions except autonomy. The dimensions of well-being were moderately and positively with self-awareness, coping with death, and satisfaction from compassion, and negatively with fatigue from compassion and burnout. The association between dominance of the environment and burnout (-0.54), purpose in life and satisfaction (0.54) and coping with death (0.50) stood out. Conclusions: The results support the use of these scales in nursing, since they demonstrate adequate reliability and validity. In fact, several of them explain up to a quarter of the relevant indicators in occupational health, such as burnout or satisfaction with life.
RESUMO Objetivos: validar as escalas de Bem-estar Psicológico de Ryff em enfermagem e relacioná-las com variáveis fundamentais em qualidade de vida no trabalho. Materiais e método: participaram por enquete eletrônica autoadministrada anônima 433 profissionais - 33,1 % profissionais de enfermagem (n=123), nos quais nos focamos. Além de informação sociodemográfica, coletou-se informação sobre bem-estar psicológico, atenção consciente, enfrentamento da morte e qualidade de vida. A validade de constructo foi avaliada com análise fatorial confirmatória. Estimou confiabilidade e coletaram-se evidências de validade externa. Resultados: o modelo mostrou ajuste adequado: X2(362) = 438,59 (p = 0,01), CFI = 0,98, RMSEA = 0,05 [0,03-0,06] e confiabilidade adequada para todas as dimensões, exceto autonomia. As dimensões do bem-estar foram relacionadas moderada e positivamente com autoconsciência, enfretamento da morte e satisfação por compaixão, e negativamente com fatiga por compaixão e burnout. Destacam-se as relações entre domínio do ambiente e burnout (-0,54), propósito na vida com satisfação (0,54) e com enfrentamento da morte (0,50). Conclusões: os resultados apoiam o uso dessas escalas em enfermagem, pois mostram adequada confiabilidade e validade, e várias delas explicam até um quarto de indicadores relevantes em saúde do trabalho, como burnout ou satisfação vital.