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1.
Desfechos clínicos e características da mecânica pulmonar entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a não associada à COVID-19: uma análise de escore de propensão de dois importantes ensaios randomizados
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Tomazini, Bruno Martins
; Costa, Eduardo Leite Vieira
; Besen, Bruno Adler Maccagnan Pinheiro
; Zampieri, Fernando Godinho
; Carvalho, Carlos Roberto Ribeiro de
; Caser, Eliana Bernardete
; Souza-Dantas, Vicente Cés de
; Boschi, Emerson
; Fumis, Renata Rego Lins
; Alencar Filho, Meton Soares de
; Maia, Israel Silva
; Oliveira Filho, Wilson de
; Veiga, Viviane Cordeiro
; Avezum, Alvaro
; Lopes, Renato Delascio
; Machado, Flávia Ribeiro
; Berwanger, Otávio
; Rosa, Regis Goulart
; Cavalcanti, Alexandre Biasi
; Azevedo, Luciano César Pontes de
.
RESUMO Objetivo: Comparar a mecânica pulmonar e os desfechos entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Métodos: Combinamos dados de dois ensaios randomizados sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, um incluindo apenas pacientes com COVID-19 e o outro incluindo apenas pacientes sem COVID-19, para determinar se a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 está associada à maior mortalidade aos 28 dias do que a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 e também examinar as diferenças na mecânica pulmonar entre esses dois tipos de síndrome do desconforto respiratório agudo. Resultados: Foram incluídos na análise principal 299 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e 1.010 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Os resultados mostraram que os pacientes sem COVID-19 utilizaram pressão positiva expiratória final mais alta (12,5cmH2O; DP 3,2 versus 11,7cmH2O; DP 2,8; p < 0,001), foram ventilados com volumes correntes mais baixos (5,8mL/kg; DP 1,0 versus 6,5mL/kg; DP 1,2; p < 0,001) e apresentaram menor complacência respiratória estática ajustada para o peso ideal (0,5mL/cmH2O/kg; DP 0,3 versus 0,6mL/cmH2O/kg; DP 0,3; p = 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade aos 28 dias (52,3% versus 58,9%; p = 0,52) ou à duração da ventilação mecânica nos primeiros 28 dias entre os sobreviventes (13 [IQ 5 - 22] dias versus 12 [IQ 6 - 26] dias; p = 0,46). Conclusão: Esta análise mostrou que os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 têm mecânica pulmonar diferente, mas desfechos semelhantes aos dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19. Após pareamento por escore de propensão, não houve diferença na mecânica pulmonar e nem nos desfechos entre os grupos.
ABSTRACT Objective: To compare the lung mechanics and outcomes between COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome. Methods: We combined data from two randomized trials in acute respiratory distress syndrome, one including only COVID-19 patients and the other including only patients without COVID-19, to determine whether COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome is associated with higher 28-day mortality than non-COVID-19 acute respiratory distress syndrome and to examine the differences in lung mechanics between these two types of acute respiratory distress syndrome. Results: A total of 299 patients with COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and 1,010 patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome were included in the main analysis. The results showed that non-COVID-19 patients used higher positive end-expiratory pressure (12.5cmH2O; SD 3.2 versus 11.7cmH2O SD 2.8; p < 0.001), were ventilated with lower tidal volumes (5.8mL/kg; SD 1.0 versus 6.5mL/kg; SD 1.2; p < 0.001) and had lower static respiratory compliance adjusted for ideal body weight (0.5mL/cmH2O/kg; SD 0.3 versus 0.6mL/cmH2O/kg; SD 0.3; p = 0.01). There was no difference between groups in 28-day mortality (52.3% versus 58.9%; p = 0.52) or mechanical ventilation duration in the first 28 days among survivors (13 [IQR 5 - 22] versus 12 [IQR 6 - 26], p = 0.46). Conclusion: This analysis showed that patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome have different lung mechanics but similar outcomes to COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome patients. After propensity score matching, there was no difference in lung mechanics or outcomes between groups.
2.
Práticas de ressuscitação volêmica em unidades de terapia intensiva brasileiras: uma análise secundária do estudo Fluid-TRIPS
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Freitas, Flavio Geraldo Rezende de
; Hammond, Naomi
; Li, Yang
; Azevedo, Luciano Cesar Pontes de
; Cavalcanti, Alexandre Biasi
; Taniguchi, Leandro
; Gobatto, André
; Japiassú, André Miguel
; Bafi, Antonio Tonete
; Mazza, Bruno Franco
; Noritomi, Danilo Teixeira
; Dal-Pizzol, Felipe
; Bozza, Fernando
; Salluh, Jorge Ibrahin Figueira
; Westphal, Glauco Adrieno
; Soares, Márcio
; Assunção, Murillo Santucci César de
; Lisboa, Thiago
; Lobo, Suzana Margarete Ajeje
; Barbosa, Achilles Rohlfs
; Ventura, Adriana Fonseca
; Souza, Ailson Faria de
; Silva, Alexandre Francisco
; Toledo, Alexandre
; Reis, Aline
; Cembranel, Allan
; Rea Neto, Alvaro
; Gut, Ana Lúcia
; Justo, Ana Patricia Pierre
; Santos, Ana Paula
; Albuquerque, André Campos D. de
; Scazufka, André
; Rodrigues, Antonio Babo
; Fernandino, Bruno Bonaccorsi
; Silva, Bruno Goncalves
; Vidal, Bruno Sarno
; Pinheiro, Bruno Valle
; Pinto, Bruno Vilela Costa
; Feijo, Carlos Augusto Ramos
; Abreu Filho, Carlos de
; Bosso, Carlos Eduardo da Costa Nunes
; Moreira, Carlos Eduardo Nassif
; Ramos, Carlos Henrique Ferreira
; Tavares, Carmen
; Arantes, Cidamaiá
; Grion, Cintia
; Mendes, Ciro Leite
; Kmohan, Claudio
; Piras, Claudio
; Castro, Cristine Pilati Pileggi
; Lins, Cyntia
; Beraldo, Daniel
; Fontes, Daniel
; Boni, Daniela
; Castiglioni, Débora
; Paisani, Denise de Moraes
; Pedroso, Durval Ferreira Fonseca
; Mattos, Ederson Roberto
; Brito Sobrinho, Edgar de
; Troncoso, Edgar M. V.
; Rodrigues Filho, Edison Moraes
; Nogueira, Eduardo Enrico Ferrari
; Ferreira, Eduardo Leme
; Pacheco, Eduardo Souza
; Jodar, Euzebio
; Ferreira, Evandro L. A.
; Araujo, Fabiana Fernandes de
; Trevisol, Fabiana Schuelter
; Amorim, Fábio Ferreira
; Giannini, Fabio Poianas
; Santos, Fabrício Primitivo Matos
; Buarque, Fátima
; Lima, Felipe Gallego
; Costa, Fernando Antonio Alvares da
; Sad, Fernando Cesar dos Anjos
; Aranha, Fernando G.
; Ganem, Fernando
; Callil, Flavio
; Costa Filho, Francisco Flávio
; Dall´Arto, Frederico Toledo Campo
; Moreno, Geovani
; Friedman, Gilberto
; Moralez, Giulliana Martines
; Silva, Guilherme Abdalla da
; Costa, Guilherme
; Cavalcanti, Guilherme Silva
; Cavalcanti, Guilherme Silva
; Betônico, Gustavo Navarro
; Betônico, Gustavo Navarro
; Reis, Hélder
; Araujo, Helia Beatriz N.
; Hortiz Júnior, Helio Anjos
; Guimaraes, Helio Penna
; Urbano, Hugo
; Maia, Israel
; Santiago Filho, Ivan Lopes
; Farhat Júnior, Jamil
; Alvarez, Janu Rangel
; Passos, Joel Tavares
; Paranhos, Jorge Eduardo da Rocha
; Marques, José Aurelio
; Moreira Filho, José Gonçalves
; Andrade, Jose Neto
; Sobrinho, José Onofre de C
; Bezerra, Jose Terceiro de Paiva
; Alves, Juliana Apolônio
; Ferreira, Juliana
; Gomes, Jussara
; Sato, Karina Midori
; Gerent, Karine
; Teixeira, Kathia Margarida Costa
; Conde, Katia Aparecida Pessoa
; Martins, Laércia Ferreira
; Figueirêdo, Lanese
; Rezegue, Leila
; Tcherniacovsk, Leonardo
; Ferraz, Leone Oliveira
; Cavalcante, Liane
; Rabelo, Ligia
; Miilher, Lilian
; Garcia, Lisiane
; Tannous, Luana
; Hajjar, Ludhmila Abrahão
; Paciência, Luís Eduardo Miranda
; Cruz Neto, Luiz Monteiro da
; Bley, Macia Valeria
; Sousa, Marcelo Ferreira
; Puga, Marcelo Lourencini
; Romano, Marcelo Luz Pereira
; Nobrega, Marciano
; Arbex, Marcio
; Rodrigues, Márcio Leite
; Guerreiro, Márcio Osório
; Rocha, Marcone
; Alves, Maria Angela Pangoni
; Alves, Maria Angela Pangoni
; Rosa, Maria Doroti
; Dias, Mariza D’Agostino
; Martins, Miquéias
; Oliveira, Mirella de
; Moretti, Miriane Melo Silveira
; Matsui, Mirna
; Messender, Octavio
; Santarém, Orlando Luís de Andrade
; Silveira, Patricio Júnior Henrique da
; Vassallo, Paula Frizera
; Antoniazzi, Paulo
; Gottardo, Paulo César
; Correia, Paulo
; Ferreira, Paulo
; Torres, Paulo
; Silva, Pedro Gabrile M. de Barros e
; Foernges, Rafael
; Gomes, Rafael
; Moraes, Rafael
; Nonato filho, Raimundo
; Borba, Renato Luis
; Gomes, Renato V
; Cordioli, Ricardo
; Lima, Ricardo
; López, Ricardo Pérez
; Gargioni, Ricardo Rath de Oliveira
; Rosenblat, Richard
; Souza, Roberta Machado de
; Almeida, Roberto
; Narciso, Roberto Camargo
; Marco, Roberto
; waltrick, Roberto
; Biondi, Rodrigo
; Figueiredo, Rodrigo
; Dutra, Rodrigo Santana
; Batista, Roseane
; Felipe, Rouge
; Franco, Rubens Sergio da Silva
; Houly, Sandra
; Faria, Sara Socorro
; Pinto, Sergio Felix
; Luzzi, Sergio
; Sant’ana, Sergio
; Fernandes, Sergio Sonego
; Yamada, Sérgio
; Zajac, Sérgio
; Vaz, Sidiner Mesquita
; Bezerra, Silvia Aparecida Bezerra
; Farhat, Tatiana Bueno Tardivo
; Santos, Thiago Martins
; Smith, Tiago
; Silva, Ulysses V. A.
; Damasceno, Valnei Bento
; Nobre, Vandack
; Dantas, Vicente Cés de Souza
; Irineu, Vivian Menezes
; Bogado, Viviane
; Nedel, Wagner
; Campos Filho, Walther
; Dantas, Weidson
; Viana, William
; Oliveira Filho, Wilson de
; Delgadinho, Wilson Martins
; Finfer, Simon
; Machado, Flavia Ribeiro
.
RESUMO Objetivo: Descrever as práticas de ressuscitação volêmica em unidades de terapia intensiva brasileiras e compará-las com as de outros países participantes do estudo Fluid-TRIPS. Métodos: Este foi um estudo observacional transversal, prospectivo e internacional, de uma amostra de conveniência de unidades de terapia intensiva de 27 países (inclusive o Brasil), com utilização da base de dados Fluid-TRIPS compilada em 2014. Descrevemos os padrões de ressuscitação volêmica utilizados no Brasil em comparação com os de outros países e identificamos os fatores associados com a escolha dos fluidos. Resultados: No dia do estudo, foram incluídos 3.214 pacientes do Brasil e 3.493 pacientes de outros países, dos quais, respectivamente, 16,1% e 26,8% (p < 0,001) receberam fluidos. A principal indicação para ressuscitação volêmica foi comprometimento da perfusão e/ou baixo débito cardíaco (Brasil 71,7% versus outros países 56,4%; p < 0,001). No Brasil, a percentagem de pacientes que receberam soluções cristaloides foi mais elevada (97,7% versus 76,8%; p < 0,001), e solução de cloreto de sódio a 0,9% foi o cristaloide mais comumente utilizado (62,5% versus 27,1%; p < 0,001). A análise multivariada sugeriu que os níveis de albumina se associaram com o uso tanto de cristaloides quanto de coloides, enquanto o tipo de prescritor dos fluidos se associou apenas com o uso de cristaloides. Conclusão: Nossos resultados sugerem que cristaloides são usados mais frequentemente do que coloides para ressuscitação no Brasil, e essa discrepância, em termos de frequências, é mais elevada do que em outros países. A solução de cloreto de sódio 0,9% foi o cristaloide mais frequentemente prescrito. Os níveis de albumina sérica e o tipo de prescritor de fluidos foram os fatores associados com a escolha de cristaloides ou coloides para a prescrição de fluidos.
Abstract Objective: To describe fluid resuscitation practices in Brazilian intensive care units and to compare them with those of other countries participating in the Fluid-TRIPS. Methods: This was a prospective, international, cross-sectional, observational study in a convenience sample of intensive care units in 27 countries (including Brazil) using the Fluid-TRIPS database compiled in 2014. We described the patterns of fluid resuscitation use in Brazil compared with those in other countries and identified the factors associated with fluid choice. Results: On the study day, 3,214 patients in Brazil and 3,493 patients in other countries were included, of whom 16.1% and 26.8% (p < 0.001) received fluids, respectively. The main indication for fluid resuscitation was impaired perfusion and/or low cardiac output (Brazil: 71.7% versus other countries: 56.4%, p < 0.001). In Brazil, the percentage of patients receiving crystalloid solutions was higher (97.7% versus 76.8%, p < 0.001), and 0.9% sodium chloride was the most commonly used crystalloid (62.5% versus 27.1%, p < 0.001). The multivariable analysis suggested that the albumin levels were associated with the use of both crystalloids and colloids, whereas the type of fluid prescriber was associated with crystalloid use only. Conclusion: Our results suggest that crystalloids are more frequently used than colloids for fluid resuscitation in Brazil, and this discrepancy in frequencies is higher than that in other countries. Sodium chloride (0.9%) was the crystalloid most commonly prescribed. Serum albumin levels and the type of fluid prescriber were the factors associated with the choice of crystalloids or colloids for fluid resuscitation.
https://doi.org/10.5935/0103-507x.20210028
273 downloads
3.
Epidemiologia e desfecho dos pacientes de alto risco cirúrgico admitidos em unidades de terapia intensiva no Brasil
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Silva Júnior, João Manoel
; Chaves, Renato Carneiro de Freitas
; Corrêa, Thiago Domingos
; Assunção, Murillo Santucci Cesar de
; Katayama, Henrique Tadashi
; Bosso, Fabio Eduardo
; Amendola, Cristina Prata
; Serpa Neto, Ary
; Malbouisson, Luiz Marcelo Sá
; Oliveira, Neymar Elias de
; Veiga, Viviane Cordeiro
; Rojas, Salomón Soriano Ordinola
; Postalli, Natalia Fioravante
; Alvarisa, Thais Kawagoe
; Lucena, Bruno Melo Nobrega de
; Oliveira, Raphael Augusto Gomes de
; Sanches, Luciana Coelho
; Silva, Ulysses Vasconcellos de Andrade e
; Nassar Junior, Antonio Paulo
; Réa-Neto, Álvaro
; Amaral, Alexandre
; Teles, José Mário
; Freitas, Flávio Geraldo Rezende de
; Bafi, Antônio Tonete
; Pacheco, Eduardo Souza
; Ramos, Fernando José
; Vieira Júnior, José Mauro
; Pereira, Maria Augusta Santos Rahe
; Schwerz, Fábio Sartori
; Menezes, Giovanna Padoa de
; Magalhães, Danielle Dourado
; Castro, Cristine Pilati Pileggi
; Henrich, Sabrina Frighetto
; Toledo, Diogo Oliveira
; Parra, Bruna Fernanda Camargo Silva
; Dias, Fernando Suparregui
; Zerman, Luiza
; Formolo, Fernanda
; Nobrega, Marciano de Sousa
; Piras, Claudio
; Piras, Stéphanie de Barros
; Conti, Rodrigo
; Bittencourt, Paulo Lisboa
; D’Oliveira, Ricardo Azevedo Cruz
; Estrela, André Ricardo de Oliveira
; Oliveira, Mirella Cristine de
; Reese, Fernanda Baeumle
; Motta Júnior, Jarbas da Silva
; Câmara, Bruna Martins Dzivielevski da
; David-João, Paula Geraldes
; Tannous, Luana Alves
; Chaiben, Viviane Bernardes de Oliveira
; Miranda, Lorena Macedo Araújo
; Brasil, José Arthur dos Santos
; Deucher, Rafael Alexandre de Oliveira
; Ferreira, Marcos Henrique Borges
; Vilela, Denner Luiz
; Almeida, Guilherme Cincinato de
; Nedel, Wagner Luis
; Passos, Matheus Golenia dos
; Marin, Luiz Gustavo
; Oliveira Filho, Wilson de
; Coutinho, Raoni Machado
; Oliveira, Michele Cristina Lima de
; Friedman, Gilberto
; Meregalli, André
; Höher, Jorge Amilton
; Soares, Afonso José Celente
; Lobo, Suzana Margareth Ajeje
.
RESUMO Objetivo: Definir o perfil epidemiológico e os principais determinantes de morbimortalidade dos pacientes cirúrgicos não cardíacos de alto risco no Brasil. Métodos: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico. Todos os pacientes cirúrgicos não cardíacos admitidos nas unidades de terapia intensiva, ou seja, considerados de alto risco, no período de 1 mês, foram avaliados e acompanhados diariamente por, no máximo, 7 dias na unidade de terapia intensiva, para determinação de complicações. As taxas de mortalidade em 28 dias de pós-operatório, na unidade de terapia intensiva e hospitalar foram avaliadas. Resultados: Participaram 29 unidades de terapia intensiva onde foram realizadas cirurgias em 25.500 pacientes, dos quais 904 (3,5%) de alto risco (intervalo de confiança de 95% - IC95% 3,3% - 3,8%), tendo sido incluídos no estudo. Dos pacientes envolvidos, 48,3% eram de unidades de terapia intensiva privadas e 51,7% de públicas. O tempo de internação na unidade de terapia intensiva foi de 2,0 (1,0 - 4,0) dias e hospitalar de 9,5 (5,4 - 18,6) dias. As taxas de complicações foram 29,9% (IC95% 26,4 - 33,7) e mortalidade em 28 dias pós-cirurgia 9,6% (IC95% 7,4 - 12,1). Os fatores independentes de risco para complicações foram Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; razão de chance − RC = 1,02; IC95% 1,01 - 1,03) e Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) da admissão na unidade de terapia intensiva (RC =1,17; IC95% 1,09 - 1,25), tempo de cirurgia (RC = 1,001; IC95% 1,000 - 1,002) e cirurgias de emergências (RC = 1,93; IC95% 1,10 - 3,38). Em adição, foram associados com mortalidade em 28 dias idade (RC = 1,032; IC95% 1,011 - 1,052) SAPS 3 (RC = 1,041; IC95% 1,107 - 1,279), SOFA (RC = 1,175; IC95% 1,069 - 1,292) e cirurgias emergenciais (RC = 2,509; IC95% 1,040 - 6,051). Conclusão: Pacientes com escores prognósticos mais elevados, idosos, tempo cirúrgico e cirurgias emergenciais estiveram fortemente associados a maior mortalidade em 28 dias e mais complicações durante permanência em unidade de terapia intensiva.
ABSTRACT Objective: To define the epidemiological profile and the main determinants of morbidity and mortality in noncardiac high surgical risk patients in Brazil. Methods: This was a prospective, observational and multicenter study. All noncardiac surgical patients admitted to intensive care units, i.e., those considered high risk, within a 1-month period were evaluated and monitored daily for a maximum of 7 days in the intensive care unit to determine complications. The 28-day postoperative, intensive care unit and hospital mortality rates were evaluated. Results: Twenty-nine intensive care units participated in the study. Surgeries were performed in 25,500 patients, of whom 904 (3.5%) were high-risk (95% confidence interval - 95%CI 3.3% - 3.8%) and were included in the study. Of the participating patients, 48.3% were from private intensive care units, and 51.7% were from public intensive care units. The length of stay in the intensive care unit was 2.0 (1.0 - 4.0) days, and the length of hospital stay was 9.5 (5.4 - 18.6) days. The complication rate was 29.9% (95%CI 26.4 - 33.7), and the 28-day postoperative mortality rate was 9.6% (95%CI 7.4 - 12.1). The independent risk factors for complications were the Simplified Acute Physiology Score 3 (SAPS 3; odds ratio - OR = 1.02; 95%CI 1.01 - 1.03) and Sequential Organ Failure Assessment Score (SOFA) on admission to the intensive care unit (OR = 1.17; 95%CI 1.09 - 1.25), surgical time (OR = 1.001, 95%CI 1.000 - 1.002) and emergency surgeries (OR = 1.93, 95%CI, 1.10 - 3.38). In addition, there were associations with 28-day mortality (OR = 1.032; 95%CI 1.011 - 1.052), SAPS 3 (OR = 1.041; 95%CI 1.107 - 1.279), SOFA (OR = 1.175, 95%CI 1.069 - 1.292) and emergency surgeries (OR = 2.509; 95%CI 1.040 - 6.051). Conclusion: Higher prognostic scores, elderly patients, longer surgical times and emergency surgeries were strongly associated with higher 28-day mortality and more complications during the intensive care unit stay.
https://doi.org/10.5935/0103-507x.20200005
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4.
Uso da ventilação não invasiva em síndrome do desconforto respiratório agudo grave por inalação acidental de cloro: um relato de caso
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Matos, Adriano Medina
; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de
; Lippi, Mauro Martins
; Takatani, Rodrigo Ryoji
; Oliveira Filho, Wilson de
.
RESUMO A síndrome do desconforto respiratório agudo é caracterizada por lesão pulmonar inflamatória difusa, classificada em leve, moderada e grave. Clinicamente observam-se hipoxemia, opacidades bilaterais na imagem pulmonar e diminuição da complacência pulmonar. A sepse está entre as causas mais prevalentes (30 - 50%). Dentre as causas diretas de síndrome do desconforto respiratório agudo, a inalação de cloro é uma causa incomum, gerando, na maior parte dos casos, irritação de mucosas e vias aéreas. Apresentamos um caso de síndrome do desconforto respiratório agudo grave após inalação acidental de cloro em piscina, sendo utilizada ventilação não invasiva como tratamento com boa resposta neste caso. Classificamos como síndrome do desconforto respiratório agudo grave baseado na relação pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio < 100, embora a classificação de Berlin seja limitada em considerar pacientes com hipoxemia grave manejados exclusivamente com ventilação não invasiva. A taxa de falha da ventilação não invasiva nos casos de síndrome do desconforto respiratório agudo está em torno de 52%, estando associada à maior mortalidade. As possíveis complicações do uso da ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva na síndrome do desconforto respiratório agudo seriam o atraso para a intubação orotraqueal sendo a mesma realizada em uma condição clínica pior e um alto nível de pressões de suporte, somados a esforços inspiratórios profundos, gerando elevados volumes correntes e pressões transpulmonares excessivas, que contribuem para injúria pulmonar associada à ventilação. Apesar disto, alguns estudos mostraram diminuição nas taxas de intubação orotraqueal em pacientes com síndrome do desconforto respiratório Agudo com baixos escores de gravidade, estabilidade hemodinâmica e ausência de outras disfunções orgânicas.
ABSTRACT Acute respiratory distress syndrome is characterized by diffuse inflammatory lung injury and is classified as mild, moderate, and severe. Clinically, hypoxemia, bilateral opacities in lung images, and decreased pulmonary compliance are observed. Sepsis is one of the most prevalent causes of this condition (30 - 50%). Among the direct causes of acute respiratory distress syndrome, chlorine inhalation is an uncommon cause, generating mucosal and airway irritation in most cases. We present a case of severe acute respiratory distress syndrome after accidental inhalation of chlorine in a swimming pool, with noninvasive ventilation used as a treatment with good response in this case. We classified severe acute respiratory distress syndrome based on an oxygen partial pressure/oxygen inspired fraction ratio <100, although the Berlin classification is limited in considering patients with severe hypoxemia managed exclusively with noninvasive ventilation. The failure rate of noninvasive ventilation in cases of acute respiratory distress syndrome is approximately 52% and is associated with higher mortality. The possible complications of using noninvasive positive-pressure mechanical ventilation in cases of acute respiratory distress syndrome include delays in orotracheal intubation, which is performed in cases of poor clinical condition and with high support pressure levels, and deep inspiratory efforts, generating high tidal volumes and excessive transpulmonary pressures, which contribute to ventilation-related lung injury. Despite these complications, some studies have shown a decrease in the rates of orotracheal intubation in patients with acute respiratory distress syndrome with low severity scores, hemodynamic stability, and the absence of other organ dysfunctions.
https://doi.org/10.5935/0103-507x.20170015
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