Resumo A aptidão cardiorrespiratória (ACR) está associada a vários desfechos de saúde. Algumas equações sem exercício estão disponíveis para estimar a ACR. No entanto, pouco se sabe sobre a validação dessas equações entre os idosos. Objetivo: O estudo foi desenvolvido com o objetivo de examinar a validade de equações sem exercício com informações auto-relatadas em idosos. Métodos: Os participantes (n = 93) com idades entre 60 e 91 anos foram submetidos ao teste de exercício cardiopulmonar máximo para avaliar a ACR. Cinco equações sem exercício foram selecionadas. Os dados incluídos nas equações (idade, sexo, peso, altura, índice de massa corporal, atividade física e tabagismo) foram auto-relatados. Resultados: O coeficiente de determinação (R2) das regressões lineares com o VO2 pico, medido em laboratório, variou de 0,04 a 0,64. Os gráficos de Bland-Altman mostraram maior concordância entre a ACR obtida e prevista por Jackson e colaboradores, e equações de Wier e colaboradores. Por outro lado, as demais equações mostraram menor concordância e superestimação. Conclusões: Nossos resultados fornecem evidências de que duas equações sem exercício, previamente desenvolvidas, poderiam ser usadas na estimação da ACR em idosos.
Abstract Cardiorespiratory fitness (CRF) is associated with several health outcomes. Some non-exercise equations are available for CRF estimation. However, little is known about the validation of these equations among elderly. The aim of this study was to exam the validity of non-exercise equations with self-reported information in elderly. Participants (n= 93) aged 60 to 91 years measured CRF using maximal cardiopulmonary exercise test. Five non-exercise equations were selected. Data included in the equations (age, sex, weight, height, body mass index, physical activity and smoking) were self-reported. Coefficient of determination (R2) of linear regressions with laboratory-measured VO2 peak ranged from 0.04 to 0.64. The Bland-Altman plots showed higher agreement between achieved and predicted CRF obtained by Jackson and colleagues, and Wier and colleagues equations. On the other hand, the other equations showed lower agreement and overestimation. Our findings provide evidences that two non-exercise equations, previously developed, could be used on the prediction of CRF among elderly.