Resumo Introdução Nos últimos anos, tem-se observado um aumento sustentado na prevalência de diagnósticos de saúde mental infantojuvenil, os quais estão associados a dificuldades nas esferas emocional, social, familiar e ocupacional. Evidências apoiam a necessidade de tratamento interdisciplinar e oportuno para resolver esses problemas. Dada a longa história da terapia ocupacional nesse campo, é essencial examinar as evidências que apoiam o seu trabalho. Objetivo Caracterizar as publicações acadêmicas de terapia ocupacional em revistas disciplinares referentes à saúde mental infantojuvenil. Método Análise bibliométrica com escopo exploratório-descritivo. Foi realizada uma busca nas bases de dados SCOPUS e Web of Science e uma busca manual em revistas disciplinares em espanhol e português. Um total de 269 artigos publicados entre 1985 e 2022 foram selecionados e analisados usando-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Resultados Observou-se um aumento no número de publicações a partir de 1985, com crescimento exponencial desde 2010. Há enfoque temático na infância, associado a diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Desenvolvimento, Atenção e Hiperatividade. Os modelos disciplinares mais utilizados são Integração Sensorial, Modelos da Ocupação Humana e o Modelo Canadense. Predominam estudos quantitativos com escopo descritivo. Conclusão Apesar da importância do tema para a terapia ocupacional, as publicações são escassas, focadas e com baixos níveis de evidência. Enfatiza-se a necessidade de promover mais pesquisas disciplinares que abordem a diversidade de enfoques e áreas de atuação. É crucial incentivar estudos analíticos e experimentais para elevar os níveis de evidência na abordagem da saúde mental de crianças e adolescentes. anos temse tem se infantojuvenil emocional social problemas campo trabalho exploratóriodescritivo. exploratóriodescritivo exploratório descritivo exploratório-descritivo português 26 198 202 usandose usando SPSS. SPSS . (SPSS) Observouse Observou 2010 infância Desenvolvimento Hiperatividade Sensorial Canadense escassas Enfatizase Enfatiza atuação adolescentes 2 19 20 (SPSS 201 1

Abstract Introduction In recent years, there has been a sustained increase in the prevalence of child and adolescent mental health diagnoses, which are associated with difficulties in the emotional, social, family and occupational spheres. Evidence supports the need for interdisciplinary and timely treatment to address these problems. Given the long history of occupational therapy in this field, it is essential to examine the evidence supporting its work. Objective To characterize academic publications on occupational therapy in disciplinary journals related to child and adolescent mental health. Method A bibliometric analysis with an exploratory-descriptive scope was conducted. Searches were performed in the SCOPUS and Web of Science databases, along with manual searches in disciplinary journals in Spanish and Portuguese. A total of 269 articles published between 1985 and 2022 were selected and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) software. Results An increase in the number of publications was observed starting from 1985 t, with exponential growth since 2010. The thematic focus is on childhood, associated with diagnoses of Attention Deficit Hyperactivity Disorder and Autism Spectrum Disorder. The most commonly used disciplinary models are Sensory Integration, Models of Human Occupation, and the Canadian Model. Quantitative studies with a descriptive scope predominate. Conclusion Despite the importance of the topic for occupational therapy, the publications are scarce, focused, and have low levels of evidence. The need to promote more disciplinary research that addresses the diversity of approaches and areas of work is emphasized. It is crucial to encourage analytical and experimental studies to raise the levels of evidence in addressing child and adolescent mental health. years emotional social spheres problems field exploratorydescriptive exploratory conducted databases Portuguese 26 198 202 SPSS (SPSS software t 2010 childhood Integration Occupation Model predominate scarce focused emphasized 2 19 20 201 1

Resumen Introducción En los últimos años se ha observado un aumento sostenido en la prevalencia de diagnósticos de salud mental infantojuvenil, los cuales se asocian a dificultades en los ámbitos emocional, social, familiar y ocupacional. La evidencia respalda la necesidad de un tratamiento interdisciplinario y oportuno para abordar estas problemáticas. Dada la larga historia de la terapia ocupacional en este campo, es esencial examinar la evidencia que respalda su trabajo. Objetivo Caracterizar las publicaciones académicas de terapia ocupacional en revistas disciplinares referentes a la salud mental infantojuvenil. Método Análisis bibliométrico con alcance exploratorio-descriptivo. Se realiza una búsqueda avanzada en bases de datos SCOPUS y Web of Science, y búsqueda manual en revistas disciplinares en español y portugués. Se seleccionaron 269 artículos publicados entre los años 1985 y 2022, los cuales fueron analizados mediante SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados Hay un aumento de publicaciones desde 1985 a la fecha, con un crecimiento exponencial desde el año 2010. Existe una focalización temática en la niñez, asociada a diagnósticos de Trastorno del Espectro Autista y Trastorno de Déficit de Atención/Hiperactividad. Los modelos disciplinares más utilizados son la Integración Sensorial, el Modelo de la Ocupación Humana el Modelo Canadiense. Predominan los estudios de tipo cuantitativo y de alcance descriptivo. Conclusión A pesar de la importancia del tema para la terapia ocupacional, las publicaciones son escasas, focalizadas y con bajos niveles de evidencia. Se enfatiza la necesidad de impulsar mayor investigación disciplinar que aborde la diversidad de enfoques y de ámbitos de trabajo. Es crucial fomentar estudios analíticos y experimentales para elevar los niveles de evidencia en el abordaje de la salud mental infantojuvenil. infantojuvenil emocional social problemáticas campo trabajo exploratoriodescriptivo. exploratoriodescriptivo exploratorio descriptivo exploratorio-descriptivo Science portugués 26 198 2022 Statistical Sciences. Sciences . Sciences) fecha 2010 niñez AtenciónHiperactividad Atención Hiperactividad Atención/Hiperactividad Sensorial Canadiense escasas 2 19 202 201 1 20

Resumo Introdução A primeira infância é uma etapa crucial para o desenvolvimento humano durante a qual o ambiente influencia significativamente a formação e o funcionamento cerebral. Experiências adversas durante esse período podem desencadear estresse tóxico, o que por sua vez pode dificultar a realização dos marcos do desenvolvimento. Objetivo O objetivo deste estudo é descrever as principais experiências adversas na infância que levam ao estresse tóxico em crianças de 0 a 6 anos, considerando também suas implicações na saúde mental e desempenho ocupacional. Método Revisão narrativa utilizando as bases de dados Web of Science, EBSCO, Scopus e Psychology Database. Dez artigos relevantes foram selecionados para análise. Resultados A pesquisa revelou que a pobreza, a violência infantil e a discriminação são as três experiências adversas mais comuns que geram estresse tóxico. Além disso, foram identificados fatores de proteção que podem mitigar o impacto dessas experiências adversas, fortalecendo a resiliência infantil. Entre esses fatores, as características positivas da parentalidade destacam-se como o principal elemento protetor. Conclusão Embora não tenha sido encontrada uma relação direta entre estresse tóxico e desempenho ocupacional na literatura revisada, conclui-se que este último é afetado indiretamente por causa de sua conexão com a saúde mental e o desenvolvimento infantil – aspectos relevantes da participação em atividades diárias. Isso destaca a importância de expandir a pesquisa no campo da terapia ocupacional, pois pode contribuir significativamente para a promoção e prevenção da saúde mental na infância. cerebral anos Science EBSCO Database análise pobreza disso destacamse destacam se protetor revisada concluise conclui diárias

Abstract Introduction Early childhood is a crucial stage for human development during which the environment significantly influences brain formation and functioning. Adverse experiences during this period can trigger toxic stress, which in turn may hinder the achievement of developmental milestones. Objective This study aims to describe the main adverse childhood experiences that lead to toxic stress in children aged 0 to 6 years, also considering their implications for mental health and occupational performance. Method A narrative review was conducted using the databases Web of Science, EBSCO, Scopus, and Psychology Database. Ten relevant articles were selected for analysis. Results The search revealed that poverty, child violence, and discrimination are the three most common adverse experiences generating toxic stress. Additionally, protective factors that can mitigate the impact of these adverse experiences, thereby strengthening childhood resilience, were identified. Among these factors, positive parenting characteristics stand out as the primary protective element. Conclusion Although a direct relationship between toxic stress and occupational performance was not found in the reviewed literature, it is concluded that the latter is indirectly affected because of its connection with mental health and child development – key aspects of participation in daily activities. This underscores the importance of expanding research in the field of occupational therapy, as it can significantly contribute to the promotion and prevention of mental health in childhood. functioning milestones years Science EBSCO Scopus Database analysis poverty violence Additionally resilience identified element literature activities therapy

Resumen Introducción La primera infancia es una etapa crucial para el desarrollo humano, donde el ambiente ejerce una influencia significativa en la formación y funcionamiento cerebral. La presencia de experiencias adversas puede desencadenar estrés tóxico, lo que a su vez puede obstaculizar de los hitos propios del desarrollo infantil. Objetivo El presente estudio tiene como objetivo describir las principales experiencias adversas en la infancia que provocan estrés tóxico en niños y niñas de 0 a 6 años, considerando también sus implicancias en la salud mental y el desempeño ocupacional. Método Se realizó una revisión narrativa utilizando bases de datos como Web of Science, EBSCO, Scopus y Psychology Database. Se seleccionaron diez artículos relevantes para el análisis. Resultados La búsqueda reveló que la pobreza, la violencia infantil y la discriminación, son las tres experiencias adversas más comunes que generan estrés tóxico. Además, se identificaron factores protectores que pueden mitigar el impacto de estas experiencias adversas, fortaleciendo la resiliencia infantil. Entre estos factores las características positivas de la crianza destacan como el principal elemento protector. Conclusión Aunque no se encontró una relación directa entre el estrés tóxico y el desempeño ocupacional en la literatura revisada, se concluye que este último se ve afectado indirectamente debido a su conexión con la salud mental y el desarrollo infantil, aspectos relevantes de la participación en actividades de la vida diaria. Lo anterior destaca la importancia de ampliar la investigación en el campo de la terapia ocupacional, ya que puede contribuir significativamente a la promoción y prevención de la salud mental en la infancia. humano cerebral años Science EBSCO Database análisis pobreza discriminación Además protector revisada diaria