O presente experimento foi conduzido em Ponta Grossa-PR, com o objetivo de avaliar mudas de cultivares de cebola obtidas em bandejas com diferentes números de células e sua influência sobre a produção da cebola, quando em cultivo sob palhada. O experimento referente à produção de mudas foi conduzido em ambiente protegido. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram distribuídos segundo esquema fatorial 4 x 3, sendo quatro cultivares (Mercedes, Bola Precoce, Crioula e Montana) e três tipos de bandejas de poliestireno expandido, com 128, 200 e 288 células. O substrato utilizado foi Plantmax® e a semeadura foi realizada em 15 de maio de 2004. As mudas foram avaliadas com 53 dias de idade para altura da parte aérea, comprimento da raiz e massa fresca e seca da parte aérea e da raiz. O experimento de campo foi conduzido sob palhada de aveia, previamente dessecada. O delineamento experimental foi blocos casualizados, com três repetições, com os seguintes tratamentos: cultivares Mercedes, Bola Precoce, Crioula e Montana, com mudas produzidas em bandejas de 128 (M1), 200 (M2) e 288 (M3) células. Oitenta e quatro dias após o transplante, foram avaliados a altura, o número de folhas e diâmetro do pseudocaule. A colheita foi realizada em diferentes datas, de acordo com a maturação das plantas, avaliando-se o rendimento e a classificação dos bulbos de acordo com o diâmetro. Na produção de mudas, os maiores valores de altura e massa fresca da parte aérea foram registrados em mudas de bandejas com 128 células, para todas as cultivares. O tamanho da muda, maior no tratamento M1, foi um importante atributo na definição de sua de qualidade, proporcionando, em campo, maior precocidade de bulbificação, maior rendimento e melhor qualidade de bulbos. Independentemente da cultivar, a produção de mudas de cebola em bandejas resultou em alta produtividade (com média de 90,7 t ha-1) e qualidade de bulbos, tendo destaque a muda M1 que apresentou rendimento acima de 77,0 % de bulbos das classes 3C (60< Ø <70 mm) e 4 (70< Ø <90mm).
The experiment was carried out in Ponta Grossa-PR, aiming to evaluate onion seedlings produced in trays with different cell numbers and their further field production under a no tillage system. Onion seedlings were produced under protected cultivation. The experimental design was completely randomized blocks, with three replications. Treatments followed a factorial scheme 4 x 3, with four cultivars (Mercedes, Bola Precoce, Crioula and Montana) and three types of polystyrene trays, with 128, 200 and 288 cells. The substrate used was Plantmax® and seeds were sowed in May, 15. Seedlings were evaluated 53 days after sowing for length, fresh, and dry weight of upground and root material. The field trial was carried out on dry oat straw. The experimental design was completely randomized blocks, with three replications, with the following treatments: four cultivars (Mercedes, Bola Precoce, Crioula, and Montana) and three tray types; 128 (M1), 200 (M2), and 288 cells (M3). 84 days after transplanting, plant height, leaf number and neck diameter were evaluated. Plants were harvested on different days, according to maturation. Yield was evaluated and bulbs were graded by diameter into classes. In seedling production, it was observed that the highest values for onion upground length and fresh weight were obtained on seedlings produced in 128 cells to all cultivars. The largest size of the M1 seedlings was an important attribute to define quality on seedlings production. This characteristic reflected on early bulbification and higher bulb yield and quality, when compared with M2 and M3 seedlings. Independent of the cultivar, seedlings produced in trays resulted in high yield (average of 90,7 t ha-1) and high bulb quality and M1 seedlings shower strong concentration of bulbs graded into classes 3 C (60 < Ø <70 mm) and 4 (70 < Ø <90mm).