ABSTRACT Objective: to describe and analyze the role of expert nurses in mental health in the Family Health Strategy. Method: a qualitative study, with 20 Basic Health Units nurses of Teresina, Piauí. The information was collected through semi-structured interviews from March to May 2017 and analyzed using the content analysis method. Results: it was found that the conceptions of the mental health disease process were based on the biological model, there was little communication between mental health and basic network, nurses did not feel qualified to work mental health and there were few mental health actions in Primary Care. Final considerations: it becomes urgent to implement public policies that articulate mental health and Primary Care, raising awareness and continuing education for nurses.
RESUMEN Objetivo: describir y analizar la actuación del enfermero en salud mental en la Estrategia de Salud de la Familia. Método: estudio cualitativo, con 20 enfermeros que actúan en las Unidades Básicas de Salud de la Familia de la ciudad de Teresina, Piauí. Las informaciones fueron recolectadas por medio de entrevistas semiestructuradas en el período de marzo a mayo de 2017 y analizadas por el método de análisis de contenido. Resultados: se constató que las concepciones del proceso salud enfermedad mental estuvieron fundamentadas en el modelo biológico, que había poca comunicación entre salud mental y red básica, que los enfermeros no se sentían capacitados para trabajar salud mental, que había pocas acciones de salud mental en la salud Atención Primaria. Consideraciones finales: se vuelve urgente la efectividad de políticas públicas que articulen la salud mental y la Atención Primaria, la sensibilización y la formación continuada de los enfermeros.
RESUMO Objetivo: descrever e analisar a atuação do enfermeiro especialista em saúde mental na Estratégia Saúde da Família. Método: estudo qualitativo, com 20 enfermeiros que atuam nas Unidades Básicas de Saúde da Família de Teresina, Piauí. As informações foram coletadas por meio de entrevistas semiestruturadas no período de março a maio de 2017 e analisadas pelo método de análise de conteúdo. Resultados: constatou-se que as concepções do processo saúde doença mental estiveram fundamentadas no modelo biológico, havia pouca comunicabilidade entre saúde mental e rede básica, os enfermeiros não se sentiam capacitados para trabalhar saúde mental e havia poucas ações de saúde mental na Atenção Básica. Considerações finais: torna-se urgente a efetivação de políticas públicas que articulem a saúde mental e Atenção Básica, a sensibilização e a formação continuada dos enfermeiros.