RESUMO A atuação sindical em relação ao assédio moral no trabalho, embora tímida, tem se intensificado ao longo das últimas décadas decorrente da degradação das condições laborais e adoecimento do trabalhador, pressionado pelo atual sistema econômico e social de competitividade. O artigo objetivou investigar como o assédio moral tem sido colocado dentro dos acordos e convenções coletivas de trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva. Os dados utilizados na pesquisa foram coletados no banco de dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que consistem em 177 cláusulas específicas que versam sobre assédio moral no período compreendido entre 2011 e 2016. Para análise dos dados, foi utilizado a análise de conteúdo, de acordo com sete categorias de análise. O quantitativo de cláusulas é relativamente pequeno se considerado o universo de entidades sindicais filiadas ao Departamento, mas pode-se observar uma pequena evolução no quantitativo de cláusulas no período, que estão mais concentradas nas regiões Sul e Sudeste. Cláusulas que tratam da questão da prevenção, prescrevendo programas, palestras e outros, bem como a associação com o assédio sexual, foram as que tiveram maior frequência. Por outro lado, aquelas associadas a participação sindical e apoio a vítimas.
ABSTRACT The union action in relation to workplace bullying, although timid, has intensified over the last decades due to the degradation of the working conditions and sickness of the worker, pressured by the current economic and social system of competitiveness. The article aimed to investigate how workplace bullying has been placed within constant collective bargaining and collective agreements. It is qualitative and descriptive research. The data used in the survey were collected in the database of the Department of Statistics and Socioeconomic Studies (DIEESE), which consists of 177 specific clauses that deal with moral harassment in the period between 2011 and 2016. For data analysis, the content analysis, according to 7 categories of analysis. The number of clauses is relatively small if one considers the universe of unions affiliated to the Department, but a small evolution in the quantity of clauses in the period, which are more concentrated in the South and Southeast regions, can be observed. Clauses dealing with the issue of prevention, prescribing programs, lectures and other, as well as the association with sexual harassment, were those that had more frequency. On the other hand, those associated with union participation and support for victims.
RESUMEN La actuación sindical en relación al acoso laboral, aunque tímida, se ha intensificado a lo largo de las últimas décadas derivadas de la degradación de las condiciones laborales y de la enfermedad del trabajador, presionado por el actual sistema económico y social de competitividad. El artículo objetivó investigar cómo el acoso laboral ha sido colocado dentro de los acuerdos y convenciones colectivas de trabajo constantes. Se trata de una investigación cualitativa y descriptiva. Los datos utilizados en la investigación fueron recolectados en el banco de datos del Departamento Intersindical de Estadística y Estudios Socioeconómicos (DIEESE), que consisten en 177 cláusulas específicas que versan sobre acoso laboral en el período comprendido entre 2011 y 2016. Para el análisis de datos, análisis de contenido, de acuerdo con 7 categorías de análisis. El cuantitativo de cláusulas es relativamente pequeño si se considera el universo de entidades sindicales afiliadas al Departamento, pero se puede observar una pequeña evolución en el cuantitativo de cláusulas en el período, que están más concentradas en las regiones Sur y Sudeste. Las cláusulas que tratan la cuestión de la prevención, prescribiendo programas, conferencias y otros, así como la asociación con el acoso sexual, fueron las que tuvieron mayor frecuencia. Por otro lado, aquellas asociadas a la participación sindical y apoyo a las víctimas.