RESUMO Theresita Porto da Silveira foi diretora da Escola Técnica de Serviço Social do Rio de Janeiro (1938-1967) e jornalista, tendo participado de eventos no exterior e dialogado com diversos quadros do Estado brasileiro. Em 1946, criou um Comitê Nacional da Liga Internacional de Mulheres Pró-Paz e Liberdade (LIMPL), organização feminista transnacional com sede em Genebra. Theresita se dizia feminista, e, de fato, contribuiu para ampliar os espaços de atuação da mulher, mas, ao mesmo tempo, sua perspectiva era bastante conservadora: alegava que a mulher era responsável pelo lar, era anticomunista e defendia a moral cristã como norma. A partir de suas cartas trocadas com a LIMPL e de seus textos publicados em jornais, foi possível empreender um estudo biográfico que busca apresentar limites e possibilidades de atuação de uma mulher branca de classe média alta naquele contexto e como esses pertencimentos moldaram sua militância feminista. 19381967 1938 1967 (1938-1967 jornalista brasileiro 1946 PróPaz Pró Paz LIMPL, , (LIMPL) Genebra fato mas tempo conservadora lar norma jornais 1938196 193 196 (1938-196 194 (LIMPL 193819 19 (1938-19 19381 1 (1938-1 (1938- (1938 (193 (19 (1 (
ABSTRACT Theresita Porto da Silveira was a journalist and the director of the Technical School of Social Service in Rio de Janeiro from 1938 to 1967. She participated in events abroad and engaged with various members of the Brazilian State. In 1946, she established a Brazilian National Committee for the Women’s International League for Peace and Freedom (WILPF), a transnational feminist organization based in Geneva. Theresita identified herself as a feminist and indeed contributed to expanding spaces for women’s advancement. However, her perspective was quite conservative: she believed that women were responsible for the home, and she was anti-communist and upheld Christian values as the standard for women. Based on the letters she exchanged with LIMPL and articles she published in newspapers, this article presents a biographical study of Theresita Porto da Silveira that explores the limits and possibilities of action for an upper-middle-class white woman in that time and analyzes how these characteristics shaped her feminist activism. 193 1967 State 1946 Womens Women s WILPF, WILPF , (WILPF) Geneva womens advancement However conservative home anticommunist anti communist newspapers uppermiddleclass upper middle class activism 19 196 194 (WILPF 1
RESUMEN Theresita Porto da Silveira fue directora de la Escuela Técnica de Servicio Social de Río de Janeiro (1938-1967) y periodista. Participó en eventos internacionales y dialogó con diversos miembros del Estado brasileño. En 1946, creó un Comité Nacional de la Liga Internacional de Mujeres por la Paz y la Libertad (LIMPAL), una organización feminista transnacional con sede en Ginebra. Theresita se autodenominaba feminista y, de hecho, contribuyó a ampliar los espacios de acción para las mujeres. Sin embargo, su perspectiva era bastante conservadora: afirmaba que las mujeres eran responsables del hogar, era anticomunista y defendía la moral cristiana como norma. A partir de sus cartas intercambiadas con LIMPL y sus textos publicados en periódicos, se emprendió un estudio biográfico que busca presentar los límites y posibilidades de acción de una mujer blanca de clase media alta en ese contexto, y cómo estas identidades moldearon su activismo feminista. 19381967 1938 1967 (1938-1967 periodista brasileño 1946 LIMPAL, LIMPAL , (LIMPAL) Ginebra hecho embargo conservadora hogar norma periódicos contexto 1938196 193 196 (1938-196 194 (LIMPAL 193819 19 (1938-19 19381 1 (1938-1 (1938- (1938 (193 (19 (1 (