Resumo Avaliaram-se diferentes frequências de aplicação de metalaxil + mancozebe para o controle de míldio em plantas de videira de ‘BRS Vitória’, em dois experimentos conduzidos em Jales, São Paulo, sendo um no ciclo de produção e outro no ciclo de formação de ramos. Em delineamento experimental de blocos ao acaso, foram comparados cinco tratamentos (1- duas aplicações semanais; 2- uma aplicação semanal; 3- uma aplicação a cada 14 dias; 4- uma aplicação a cada 21 dias; 5- aplicações após esporulação), com quatro repetições, sendo cada parcela constituída por três plantas. Conforme a análise da área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD), nos dois experimentos, houve diferenças estatísticas significativas entre os níveis de controle do míldio proporcionados pelos diferentes tratamentos (P= 0,05), sendo que o controle foi mais eficiente quando foram realizadas duas pulverizações semanais com metalaxil + mancozebe, seguido por uma pulverização semanal. Em relação ao número de pulverizações, no tratamento “pulverização após a esporulação”, houve a redução de mais de 90% quando comparado ao tratamento-padrão, “duas pulverizações semanais”. Esta redução, contudo, não implicou um aumento significativo da porcentagem de área foliar afetada, que foi inferior a 3%, não causando prejuízo para a planta e não interferindo na qualidade e nas características físico-químicas dos cachos.
Abstract Different application frequencies of metalaxyl + mancozeb were evaluated to control downy mildew in vine plants ‘BRS Vitória’ in two experiments conducted in Jales, São Paulo, one in the production cycle and another in branches formation cycle. In experimental design of randomized blocks, five treatments were compared (1- two weekly applications; 2- one weekly application; 3- one application every 14 days; 4- one application every 21 days; 5- applications after sporulation) with four replications, each plot with three plants. According to the analysis of the area under the disease progress curve (AUDPC), in both experiments, there were statistically significant differences between the disease control levels provided by the different treatments (P = 0.05), being the control more efficient when there were two weekly sprayings with metalaxyl + mancozeb, followed by one weekly spraying. Regarding the number of sprayings of the treatment “spraying after sporulation” there was a reduction of over 90% when compared to standard treatment, “two weekly sprayings.” This reduction, however, did not result in a significant increase in the percentage of affected leaf area, which was less than 3%, causing no damage to the plant and not interfering with the quality and the physicochemical characteristics of clusters.