Resumo O trabalho analisa o desaparecimento da educação ambiental das políticas públicas e suas linhas de financiamento, justo num momento histórico que reclamaria, como nunca, seu reforço. É por isso relevante analisar as dinâmicas de poder ocultas depois do discurso justificador das políticas de austeridade, entre as que a EA se desvanece. Para isso se aborda sua trajectória como campo aplicando a teoria de Bourdieu, com um enfoque sociobiográfico sustentado na trajectória de vida de 9 educadoras/es ambientais, uma encuesta dirigida ao universo profissional em Galiza e um grupo de discussão. A análise da posição de origem e acesso ao campo reflete as dimensões política e militante próprias de um campo contra-hegemónico, permanentemente objeto de submissão e adaptação a modelos menos incisivos por determinadas forças. Neste sentido, a relação ambivalente com as administrações públicas tem propiciado conquistas, mas também grandes renúncias em sua trajectória.
Abstract This article analyzes the disappearance of environmental education from public policies and their funding lines, precisely at a historic time that, now more than ever, would call for its strengthening. For this reason, it is important to analyze the power dynamics that lie beyond the discourse justifying the austerity policies that lead to a disappearance of EE. To this end, we approach the field’s trajectory by applying Bourdieu’s theory, from a socio-biographical approach based on the life trajectory of nine environmental educators, a survey addressed to the Galician professional field, and a discussion group. The analysis of the point of origin and access to the field reflects the political and militant dimensions that characterize an anti-hegemonic field which is constantly an object of subjugation and adaptation to less incisive models by certain forces. To this respect, the ambivalent relation with the public administration has fostered both conquests, as well as important compromises in its trajectory.
Resumen El trabajo analiza la desaparición de la educación ambiental de las políticas públicas y sus líneas de financiamiento, justo en un momento histórico que reclamaría, como nunca, su refuerzo. Es por ello relevante analizar las dinámicas de poder ocultas tras el discurso justificador de las políticas de austeridad, entre las que la EA se desvanece. Para ello se aborda su trayectoria como campo aplicando la teoría de Bourdieu, con un enfoque sociobiográfico sustentado en la trayectoria de vida de 9 educadoras/es ambientales, una encuesta dirigida al universo profesional en Galicia y un grupo de discusión. El análisis de la posición de origen y acceso al campo refleja las dimensiones política y militante propias de un campo contra-hegemónico, permanentemente objeto de sometimiento y adaptación a modelos menos incisivos por determinadas fuerzas. En este sentido, la relación ambivalente con las administraciones públicas ha propiciado conquistas, pero también grandes renuncias en su trayectoria.
