A artroplastia total do joelho é, tradicionalmente, realizada através de um acesso anterior de aproximadamente 20cm de comprimento, utilizando uma artrotomia no intervalo entre os músculos reto femoral e vasto medial. Esse acesso fornece excelente exposição articular, mas interfere com a integridade suprapatelar, o que poderia ser responsável por aderências que dificultariam a recuperação mais precoce da flexão do joelho. Diversas publicações concluíram que os cirurgiões estão mais satisfeitos que seus pacientes com os resultados clínico-funcionais das artroplastias totais do joelho. Dessa forma, a utilização de um acesso minimamente invasivo poderá proporcionar a redução do período de hospitalização, diminuir a intensidade da dor pós-operatória, reduzindo o tempo de recuperação da amplitude de movimentos e o retorno da função. Foram discutidas as diversas técnicas propostas para a realização de uma artroplastia com técnica minimamente invasiva e concluiu-se que o desenvolvimento dessa técnica pode ser difícil e consumir tempo, mas os benefícios e satisfação dos pacientes irão suplantar esse esforço extra. Essas mudanças necessitam de estudos clínicos que possam documentar a sua eficácia, porém, desde já, os números existentes, apesar de pequenos, já demonstram os benefícios claros do acesso subvasto minimamente invasivo.
Total knee arthroplasty is traditionally performed through an anterior access of approximately 20 cm, arthrotomy being made at the interval between the rectus femoris and the midvastus muscles. The access provides excellent joint exposure, but it does interfere with suprapatellar integrity, which could lead to adherences that impair earlier of knee flexion recovery. Several publications have concluded that surgeons are more pleased than their patients with the clinical and functional results of total knee arthroplasties. The use of a minimally invasive access may provide a shorter hospitalization period, decreased post-operative pain intensity thus reducing the time required for movement amplitude recovery and the return of function. The different techniques proposed to perform minimally invasive arthroplasties have been discussed, and conclusion is that the development of such a technique may be difficult and take time, but the benefits and patient satisfaction will offset such added effort. The changes require clinical studies to document their effectiveness, but the results already obtained, though with small series, show that there are clear benefits to be achieved with a minimally invasive subvastus access.