ABSTRACT: Objective: To know the health problems that affect nursing professionals in the emergency unit of a public hospital and the related factors. Method: Cross-sectional study with 86 nursing professionals from a hospital emergency unit in the countryside of the State of São Paulo, Brazil. Data collected through questionnaires were analyzed using descriptive and inferential statistics. Results: 61.2% of the professionals reported at least one injury or illness with a medical diagnosis, and 59.6% of the professionals had two or more health problems, with a mean number of injuries or illnesses of 2.8 (CI95% 2.1-3.5). The groups ‘injury by accident’ and ‘musculoskeletal diseases’ were predominant, however, injuries in the back, gastritis or duodenal irritation and hypertension were the illnesses with the highest number of reports. Nursing assistants or technicians presented, on average, more injuries or illnesses than nurses, as well as professionals with more than one employment those who felt tired and/or discouraged after work and who had suffered occupational violence. Statistically significant differences were observed between the groups with or without injury or illness in relation to medians of current age (p=0.0075) and age at the start of labor activity (p=0.0188) of workers. There was a statistically significant relationship between presenting an injury or illness and use of medication (p=0.0304). Conclusion: It is important that the institutions provide working and organizational conditions for workers, in order to enable them to maintain their health, potential and skills for as long as possible.
RESUMO: Objetivo: conhecer os problemas de saúde que acometem profissionais de enfermagem em uma unidade de emergência hospitalar pública e fatores relacionados. Método: estudo transversal com 86 profissionais de enfermagem de uma unidade de emergência hospitalar do interior do Estado de São Paulo, Brasil. Os dados coletados a partir de questionários foram analisados utilizando a estatística descritiva e inferencial. Resultados: 61,2% dos profissionais reportaram ao menos uma lesão ou doença com diagnóstico médico, e 59,6% dos profissionais possuíam dois ou mais problemas de sáude, sendo 2,8 a média de lesões ou doenças (IC95% 2,1-3,5). Os grupos ‘lesões por acidente’ e ‘doenças do sistema musculoesquelético’ foram predominantes, no entanto, as lesões nas costas, gastrite ou irritação duodenal e hipertensão arterial foram as doenças com maior número de relatos. Os auxiliares ou técnicos de enfermagem apresentaram, em média, maior número de lesões ou doenças que os enfermeiros, assim como os profissionais com outro emprego, cansados e/ou desanimados após o trabalho e que sofreram violência ocupacional. Diferenças estatisticamente significantes foram observadas entre os grupos com ou sem lesão ou doença em relação às medianas da idade do trabalhador (p=0,0075) e idade de início em uma atividade laboral (p=0,0188). Foi identificada relação com significância estatística entre ter lesão ou doença e uso de medicamento (p=0,0304). Conclusão: é importante que a instituição propicie ao trabalhador condições de trabalho e organizacionais que possibilitem a manutenção da sua saúde, potencial e habilidades pelo maior tempo possível.
RESUMEN: Objetivo: Conocer los problemas de salud que afectan a profesionales de enfermería en una unidad de emergencia hospitalaria pública y factores relacionados. Método: Estudio transversal con 86 profesionales de enfermería de una unidad de emergencia hospitalaria del interior del Estado de São Paulo, Brasil. Los datos recogidos a partir de cuestionarios fueron analizados utilizando la estadística descriptiva e inferencial. Resultados: 61,2% de los profesionales reportaron al menos una lesión o enfermedad con diagnóstico médico, y 59,6% de los profesionales tenían dos o más problemas de salud, siendo 2,8 la media de lesiones o enfermedades (IC95% 2,1-3,5). Los grupos ‘lesiones por accidente’ y ‘enfermedades del sistema musculo-esquelético’ fueron predominantes, sin embargo, las lesiones en la espalda, gastritis o irritación duodenal e hipertensión arterial fueron las enfermedades con mayor número de relatos. Los auxiliares o técnicos de enfermería presentaron, de media, mayor número de lesiones o enfermedades que los enfermeros, así como los profesionales con otro empleo, cansados y/o desanimados después del trabajo y que sufrieron violencia laboral. Diferencias estadísticamente significantes fueron observadas entre los grupos con o sin lesión o enfermedades en relación a las medianas de la edad del trabajador (p=0,0075) y edad de inicio en una actividad laboral (p=0,0188). Fue identificada relación con significancia estadística entre tener lesión o enfermedad y uso de medicamento (p=0,0304). Conclusión: Es importante que la institución propicie al trabajador condiciones de trabajo y organizacionales que posibiliten el mantenimiento de su salud, potencial y habilidades por el mayor tiempo posible.