Resumo Objetivo: avaliar, em condições simuladas de campo, a eficácia do pyriproxyfen (hormônio juvenil), do novaluron (inibidor de quitina) e do spinosad (biolarvicida) no controle do Aedes aegypti. Métodos: exposição periódica de larvas de Ae. aeypti obtidas em Itabuna a recipientes tratados com os larvicidas, e comparação do efeito residual do tratamento com cepa Rockfeller. Resultados: o efeito inibitório na emergência de adultos, após 60 dias, foi de 89,5% spinosad, 96,5% novaluron e 75,4% pyriproxifen para larvas de Itabuna, não havendo diferença estatística (p=0,412) entre os tratamentos; spinosad e novaluron apresentaram maior percentual de mortalidade na fase larval, 98,8% e 97,9% respectivamente; pyriproxifen apresentou mortalidade maior na fase pupal, 95,1%. Conclusão: os três larvicidas apresentaram controle semelhante; no entanto, o pyriproxifen pode deixar a falsa impressão de positividade dos criadouros, por agir em fase pupal, comprometendo os indicadores de infestação que são parâmetros estratégicos para as ações de controle.
Abstract Objective: to evaluate, under simulated field conditions, the efficacy of pyriproxyfen (juvenile hormone), novaluron (chitin inhibitor) and spinosad (biolarvicide) in controlling Aedes aegypti. Methods: periodic exposition of Ae. aegypti larvae collected in Itabuna, BA, Brazil, to recipients treated with larvicides and comparison of residual effect of treatment with the Rockefeller strain. Results: the inhibitory effect on adult emergence after 60 days was spinosad 89.5%, novaluron 96.5% and pyriproxifen 75.4% for Itabuna larvae, with no statistical difference (p=0.412) between treatments; spinosad and novaluron had a higher percentage of mortality in the larval stage, 98.8% and 97.9% respectively; pyriproxyfen showed higher mortality (95.1%) in the pupal stage. Conclusion: the three larvicides demonstrated similar control; however, pyriprofyxen might give a false impression of breeding ground positivity as it acts at the pupal stage, compromising the indicators of infestation that are strategic parameters for control actions.
Resumen Objetivo: evaluar en condiciones simuladas de campo la eficacia del piriproxifén (hormona juvenil), novaluron (inhibidor de quitina) y spinosad (biolarvicida) en el control del Ae. Aegypti. Métodos: exposición periódica de larvas obtenidas de Itabuna, BA, Brasil, a recipientes tratados con larvicida y comparación del efecto residual con cepa Rockefeller. Resultados: el efecto inhibidor en la emergencia de adultos, después de 60 días, fue de 89,5% spinosad, 96,5% novaluron y 75,4% piriproxifén para larvas de Itabuna, no habiendo diferencia estadística (p=0,412) entre los tratamientos; spinosad y novaluron presentaron mayor mortalidad en la fase larval, 98,8% y 97,9% respectivamente; piriproxifén presentó mayor mortalidad en la fase de pupa, 95,1%. Conclusión: los tres larvicidas fueron eficaces en el control de larvas de Ae. Aegypti; sin embargo, piriproxifén puede dejar falsa positividad de los criaderos, por actuar en fase de pupa, comprometiendo los indicadores de infestación, parámetros estratégicos para las acciones de control.