Soroprevalências para HTLV-I de 3,63% (02/55), 12,9% (10/82) e 13,88% (10/72) foram demonstradas entre os Tiryió, Mekranoiti e Xicrin, respectivamente - indígenas habitantes da Amazônia -, utilizando-se a técnica de "Western Blot" (WBEI). Por outro lado, a imunomicroscopia eletrônica indireta (IIME) revelou como positivos 2 Tiryió, 9 Mekranoiti e 6 Xicrins. Das 44 amostras de soro oriundas de migrantes japoneses, nenhuma resultou positiva pelas duas técnicas antes mencionadas. Foram reativos por ambos os métodos, 1, 8 e 6 amostras dos índios Tiryió, Mekranoiti e Xicrin, respectivamente. Nossos resultados representam uma forte evidência de que o HTV-I e/ou variante(s) antigenicamente similar(es) circula(m) entre populações que habitam a região amazônica do Brasil.
HTLV-I seroprevalences of 3.63% (02/55), 12.19% (10/82) and 13.88% (10/72) were demonstrated among Tiryio, Mekranoiti and Xicrin Amazonian Indians, respectively, by the Western blotting enzyme assay (WBEI). By indirect immuno electron microscopy (IIEM), 2 Tiriyo, 9 Mekranoiti and 6 Xicrin Amerindians were reactive. Of 44 serum samples from Japanese immigrants, none reacted by any of the techniques before mentioned. One, 8 and 6 serum samples from Tiryio, Mekranoiti and Xicrin Indians, respectively, were both WBEI and IIEM positive. Our results strongly suggest that HTLV-I and/or an HTLV-I antigenic variant circulate (s) among populations living in the Amazon region of Brazil.