Abstract Genipa americana (Rubiaceae) is a fruit tree with broad phytogeographic domain and suitable for different silvicultural systems in the tropics. The knowledge associated with the relative growth rate of species such as G. americana, provides important guidelines for the effective establishment and survival of seedlings after planting in the field. In this study we investigated differences in growth, biomass allocation and photosynthesis of seedlings originating from different mother plants of G. americana in southern Bahia, Brazil. For this, we evaluated fifteen variables associated with carbon balance at the whole plant and leaf scales of twelve G. americana progenies. All seedlings grew over a period of 198 days under similar microclimatic conditions with approximately 65% full sun. Our results showed significant differences in the relative growth rates (RGR), with the highest and lowest mean values being 29.0 and 38.0 mg g-1 day-1, respectively. Differences in RGR between G. americana progenies were highly related to differences in biomass allocation at both whole plant and leaf scales. From a practical point of view, we demonstrate that the selection of mother plants to produce seedlings with higher growth rates, and consequently greater establishment capacity in field plantings, can be made from evaluations of growth and biomass allocation variables at the whole plant scale. Rubiaceae (Rubiaceae tropics G Bahia Brazil 19 65 sun RGR, , (RGR) 290 29 0 29. 380 38 38. g1 g 1 g- day1, day1 day 1, day-1 respectively view plantings scale 6 (RGR 2 3 day-

Resumo Genipa americana (Rubiaceae) é uma árvore frutífera com amplo domínio fitogeográfico e adequada para diferentes sistemas silviculturais nos trópicos. O conhecimento associado à taxa de crescimento relativo de espécies como G. americana fornece diretrizes importantes para o estabelecimento e sobrevivência de mudas após o plantio no campo. Neste estudo investigamos diferenças no crescimento, alocação de biomassa e fotossíntese de mudas originárias de diferentes plantas-mãe de G. americana no sul da Bahia, Brasil. Para isso, foram avaliadas quinze variáveis associadas ao balanço de carbono em escala de planta inteira e escala foliar de doze progênies de G. americana. Todas as mudas cresceram durante um período de 198 dias sob condições microclimáticas semelhantes com aproximadamente 65% de pleno sol. Nossos resultados mostraram diferenças significativas nas taxas de crescimento relativo (RGR), sendo os valores médios mais altos e mais baixos 29.0 e 38.0 mg g-1 dia-1, respectivamente. As diferenças na RGR entre as progênies de G. americana foram altamente relacionadas às diferenças na alocação de biomassa tanto na planta inteira quanto em escala foliar. Do ponto de vista prático, demonstramos que a seleção de plantas matrizes para produção de mudas com maiores taxas de crescimento, e consequentemente maior capacidade de estabelecimento em plantios em campo, pode ser feita a partir da avaliação de variáveis de crescimento e alocação de biomassa em escala de planta inteira. Rubiaceae (Rubiaceae trópicos G campo plantasmãe mãe Bahia Brasil isso 19 65 sol RGR, , (RGR) 290 29 0 29. 380 38 38. g1 g 1 g- dia1, dia1 dia 1, dia-1 respectivamente prático 6 (RGR 2 3 dia-

Resumo A deformação da raiz (RD) causada por erros no processo de repicagem é irreversível e difícil de detectar em mudas produzidas em embalagens no momento do plantio no campo. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do RD nas trocas gasosas foliares, crescimento, alocação de biomassa e nutrição mineral de mudas de G. americana na fase de recuperação após o alagamento do solo. Mudas com quatro meses de idade, com e sem RD, foram alagadas por 42 dias e a sua recuperação foi avaliada 28 dias após a drenagem do solo. Não houve interação significativa entre RD e alagamento do solo nas trocas gasosas foliares, crescimento e nutrição mineral após a drenagem, com exceção das concentrações de P foliar. Em plantas sem RD, a concentração de P nas folhas de plantas não alagadas foi significativamente maior que a das plantas com RD. O alagamento do solo e a RD não influenciaram as concentrações de N nas folhas e raízes, e no conteúdo de N na planta inteira. A RD aumentou a concentração de K nas raízes, mas não nas folhas. Alterações nas concentrações de nutrientes nas folhas e raízes indicam que a RD pode afetar o desempenho fisiológico das mudas após o plantio no campo.

Abstract Root deformation (RD) caused by errors in the pricking out process are irreversible and very difficult to detect in container-grown seedlings at the time of planting in the field. The objective of this study was to evaluate the effects of RD on leaf gas exchange, growth, biomass allocation and mineral nutrition of G. americana seedlings during the recovery phase after soil flooding. Four-months-old seedlings, with and without RD, were flooded for 42 days and their recovery was evaluated 28 days after soil drainage. There were no significant interactions between RD and soil flooding for all leaf gas exchange, growth and mineral nutrition after soil drainage, with the exception of leaf P concentrations. In plants with no RD, the P concentration in leaves of non-flooded plants was significantly higher than that of plants with RD. Soil flooding and RD did not influence leaf or root N concentrations or whole-plant N content. RD increased the K concentration in the roots, but not in the leaves. Changes in the nutrient concentrations in leaves and roots indicate that RD may affect physiological performance of seedlings after planting in the field.

Resumo Área foliar individual (AF) é uma variável chave em estudos sobre a ecofisiologia de arbóreas, porque influencia diretamente a interceptação de luz, a fotossíntese e a evapotranspiração das árvores adultas e das mudas. Foram analisadas as dimensões foliares (comprimento - C e largura - L) de indivíduos adultos e de mudas de sete espécies arbóreas de florestas neotropicais (Brosimum rubescens, Manilkara maxima, Pouteria caimito, Pouteria torta, Psidium cattleyanum, Symphonia globulifera e Tabebuia stenocalyx), com o objetivo de testar a viabilidade de modelos de regressão linear para estimar a AF de indivíduos adultos e mudas. No sul da Bahia, Brasil, um primeiro conjunto de dados foi coletado entre março e outubro de 2012. A partir das sete espécies analisadas, apenas duas (P. cattleyanum e T. stenocalyx) apresentaram relações muito semelhantes entre e AF e CL, em ambos os estádios ontogenéticos. Para estas duas espécies, um segundo conjunto de dados foi coletado em agosto de 2014, a fim de validar os modelos únicos que englobam folhas de indivíduos adultos e mudas. Nossos resultados mostram a possibilidade de desenvolvimento de modelos para a predição da área foliar, abrangendo diferentes estádios ontogenéticos para espécies arbóreas tropicais. O desenvolvimento destes modelos foi mais dependente das espécies do que das diferenças entre o tamanho das folhas de mudas e de indivíduos adultos.

Abstract Individual leaf area (LA) is a key variable in studies of tree ecophysiology because it directly influences light interception, photosynthesis and evapotranspiration of adult trees and seedlings. We analyzed the leaf dimensions (length – L and width – W) of seedlings and adults of seven Neotropical rainforest tree species (Brosimum rubescens, Manilkara maxima, Pouteria caimito, Pouteria torta, Psidium cattleyanum, Symphonia globulifera and Tabebuia stenocalyx) with the objective to test the feasibility of single regression models to estimate LA of both adults and seedlings. In southern Bahia, Brazil, a first set of data was collected between March and October 2012. From the seven species analyzed, only two (P. cattleyanum and T. stenocalyx) had very similar relationships between LW and LA in both ontogenetic stages. For these two species, a second set of data was collected in August 2014, in order to validate the single models encompassing adult and seedlings. Our results show the possibility of development of models for predicting individual leaf area encompassing different ontogenetic stages for tropical tree species. The development of these models was more dependent on the species than the differences in leaf size between seedlings and adults.