O presente artigo tem por objetivo abordar alguns aspectos da vida dos agentes comunitários de saúde do município de São Carlos, São Paulo. Utilizou-se para a construção deste estudo a pesquisa qualitativa, com a aplicação da entrevista semiestruturada e análise temática de conteúdo. Quatro categorias resultaram da análise: como vejo meu trabalho; dificuldades e facilidades de morar no bairro; o ACS em seus diferentes papéis; e, por fim, qualidade de vida: a vida como ela é. A aproximação com a realidade estudada possibilitou perceber o agente comunitário de saúde para além da dimensão trabalho e destacar os aspectos que o particularizam e diferenciam dos demais profissionais do Sistema Único de Saúde, a saber: ser trabalhador, morador e usuário. Concluímos que o agente comunitário de saúde precisa ser compreendido na singularidade que a profissão apresenta, proporcionando o fortalecimento pessoal e profissional cotidiano.
This article aims to address a few aspects related to the lives of the community health workers in the city of São Carlos, São Paulo. Qualitative research was used to build this study, with the application of semi-structured interviews and thematic content analyses. Four categories resulted from the analysis: How I see my work; the difficulties and advantages of living in the neighborhood; the CHA in their different roles, and, ultimately, quality of life: life as it is. Being closer to the reality being studied enabled a view of the community health agents beyond the work dimension and highlighted aspects that particularize and set them apart from other professionals in the Unified Health System, namely: Being a worker, resident and user. We conclude that the community health agent needs to be understood based on the uniqueness of the profession, providing personal empowerment and a professional routine.
Este artículo tiene por objetivo tratar de algunos aspectos de la vida de los agentes comunitarios de salud del municipio de São Carlos, San Pablo. Para la construcción de este estudio se utilizó la investigación cualitativa, con la aplicación de la entrevista semiestructurada y análisis temática del contenido. Del análisis resultaron cuatro categorías: cómo veo mi trabajo; dificultades y facilidades de vivir en el barrio; el ACS en sus diferentes papeles; y, finalmente, calidad de vida: la vida tal como es. La aproximación con la realidad estudiada permitió observar al agente comunitario de salud más allá de la dimensión trabajo y destacar los aspectos que lo caracterizan y diferencian de los demás profesionales del Sistema Único de Salud, a saber: ser trabajador, residente y usuario. Llegamos a la conclusión de que el agente comunitario de salud necesita ser comprendido dentro de la singularidad que representa su profesión, proporcionando el fortalecimiento personal y profesional cotidiano.