Objetivo: avaliar as propriedades psicométricas da Escala de Confiança no Autocuidado na insuficiência cardíaca da versão brasileira do Self-Care Heart Failure Index, versão 6.2, usando os critérios do modelo Rasch. Método: estudo secundário, de análise psicométrica, pelo modelo de Rasch, dos seis itens da escala. A amostra foi constituída por 409 pacientes com insuficiência cardíaca em tratamento ambulatorial [idade média de 57,9 (desvio-padrão=11,6) anos, 54,8% do sexo masculino]. Resultados: do total de seis itens, um (“De maneira geral, você está confiante sobre estar livre dos sintomas de insuficiência cardíaca?”) apresentou desajuste ao modelo (Infit=1,84 e Outfit=1,99). Após a exclusão desse item, os demais apresentaram bom ajuste, compuseram uma dimensão e explicaram 55% da variância nos dados; as categorias de resposta aos itens foram adequadas, os valores de separação e confiabilidade das pessoas foram 2,13 e 0,82, respectivamente, e o alfa de Cronbach foi 0,87. Foram identificados os itens de extremos de dificuldade e que não há funcionamento diferencial dos itens em relação a sexo. Conclusão: com a exclusão do primeiro item, a Escala de Confiança no Autocuidado apresentou boas propriedades psicométricas, recomendando-se cautela na interpretação dos resultados da escala com seis itens.
Objective: to evaluate the psychometric properties of the Self-Care Confidence Scale in heart failure in the Brazilian version of the Self Care Heart Failure Index, version 6.2, using the Rasch model criteria. Method: secondary study, of psychometric analysis, using the Rasch model, of the six items of the scale. The sample consisted of 409 patients with heart failure undergoing outpatient treatment [mean age 57.9 (standard deviation = 11.6) years, 54.8% male]. Results: of the total of six items, one (“De maneira geral, você está confiante sobre estar livre dos sintomas de insuficiência cardíaca?”) presented maladjustment to the model (Infit = 1.84 and Outfit = 1.99). After the exclusion of this item, the others showed a good fit, composed one dimension and explained 55% of the variance in the data; the categories of response to the items were adequate, the values of separation and reliability of person were 2.13 and 0.82, respectively, and Cronbach’s alpha was 0.87. Items of extreme difficulty were identified and there is no differential functioning of the items in relation to sex. Conclusion: with the exclusion of the first item, the Self-Care Confidence Scale showed good psychometric properties, with caution in interpreting the results of the six-item scale.
Objetivo: evaluar las propiedades psicométricas de la Escala de Confianza en el Autocuidado, de la insuficiencia cardíaca, de la versión brasileña del Self Care Heart Failure Index versión 6.2, usando los criterios del modelo Rasch. Método: estudio secundario de análisis psicométrica de los seis ítems de la escala del modelo de Rasch. La muestra fue constituida por 409 pacientes, con insuficiencia cardíaca, en tratamiento de ambulatorio [edad media de 57,9 (desviación estándar=11,6) años; 54,8% del sexo masculino]. Resultados: del total de seis ítems, uno (“De maneira geral, você está confiante sobre estar livre dos sintomas de insuficiência cardíaca?”) presentó desajuste (Infit=1,84 y Outfit=1,99) en el modelo utilizado. Después de la exclusión de ese ítem, los demás presentaron buen ajuste, compusieron una dimensión y explicaron 55% de la varianza de los datos; las categorías de respuesta a los ítems fueron consideradas adecuadas; los valores de separación y confiabilidad de las personas fueron 2,13 y 0,82, respectivamente; y, el alfa de Cronbach fue 0,87. Fueron identificados los ítems extremos identificados como difíciles dificultad. No hubo funcionamiento diferencial de los ítems en relación al sexo. Conclusión: con la exclusión del primer ítem, la Escala de Confianza en el Autocuidado presentó buenas propiedades psicométricas; por esa razón, se recomienda tener cautela en la interpretación de los resultados de la escala con los seis ítems.