Resumo O entendimento da fadiga durante a competição de Tiro com Arco pode auxiliar na otimização da rotina de treinamento de atletas em diferentes níveis competitivos. Este estudo investigou o efeito do nível de experiência do atleta sobre as respostas fisiológicas, durante competição simulada de Tiro com Arco para um atleta de elite (EA) e um arqueiro iniciante (NA). Esforço percebido, concentração de lactato e glicose sanguínea, força de preensão manual e eletromiografia foram registrados no início, após cada série e, 30-min após a simulação. O EA apresentou maior força de preensão manual para ambos braços, valor de média RMS constantemente mais baixo (Baseline 0,279V e 12ª série 0,221V, -20,7%), e valor de MF estável no decorrer da competição (Baseline 146Hz a 12a série 140Hz). O NA demonstrou menor força de preensão manual, aumento na RMS após a 6a série até o final da competição (Baseline 0,387V, 6a 0,576V, and 12a série 0,720V, +46,2%) e pequena diminuição na MF da 6ª até o final da 12ª série (2a série 122Hz, 4a série 127Hz, 6a série 112Hz e 12a série 117Hz, - 4,1%). Assim, todos os marcadores relacionados a fadiga apresentaram resposta discreta na simulação de competição de Tiro com Arco, com maior magnitude no NA, em comparação com EA. Este estudo apresentou as demandas fisiológicas da competição simulada de Tiro com Arco, no formato oficial, permitindo que treinadores e cientistas do esporte possam tomar decisões com maior confiança sobre estratégias de competição e treinamento.
Abstract The understanding of fatigue development during Archery competition would guide sports scientists, coaches and athletes on how to optimize the training routines of athletes from different competitive levels. This study investigated the effect of expertise level on physiological responses, during simulated archery competition (double-round 70m, 12 series, 6 arrows for an elite Brazilian Archer (EA) and a Novice Archer (NA). Ratings of perceived exertion, blood lactate and glucose, handgrip strength and electromyography were registered at the beginning, after each set from the 2nd to the 12tharrow and, 30-min after the competition simulation. The EA showed a greater handgrip strength for both arms, a constant lower mean RMS value (Baseline 0.279V and 12th set 0.221V, -20.7%), and a stable MF value throughout the competition (Baseline 146Hz to 12th set 140Hz). The NA showed a smaller handgrip strength, an increase in RMS after the 6th set towards the end of the competition (Baseline 0.387V, 6th 0.576V, and 12th set 0.720V, +46.2%) and a minor decrease in MF from the 6th to the end of 12th set (2nd set 122Hz, 4th set 127Hz, 6th set 112Hz and 12th set 117Hz, - 4.1%). In summary, all the fatigue-related markers showed a mild response to the Archery competition simulation, although a greater magnitude was observed in the NA, compared to the EA. This study reported the physiologic demands of an Archery simulated competition, in an official format, allowing coaches and sport scientists to draw more confident decisions on competition strategy and training design.