A medicina tradicional e os programas em saúde pública não conseguiraram prevenir as conseqüências desfavoráveis da gravidez de alto risco em mulheres carentes. O objetivo desta pesquisa é descrever e avaliar o processo de emancipação de um grupo de gestantes carentes, de um grupo de mães da mesma comunidade e de profissionais da saúde que participam de um programa de acompanhamento pré-natal. Análises qualitativas de entrevistas individuais e coletivas levaram ao aparecimento de uma proposta de teoria de nível intermediário sobre o acompanhamento pré-natal, na qual são revelados elementos facilitadores e limitadores ao processo de implantação. Se a saúde pública deve concentrar-se nos problemas de justiça social, deveremos rever os modelos de parceria e de complementaridade para pensar, provavelmente, em nos direcionarmos para outros modelos.
Traditional medicine and modern public health have long failed pregnant women living in poverty. With birth outcomes less than optimal, they cumulate physical and psychosocial risks that are left unattended by approaches not based on the real needs of those women. The goal of this research was to describe and assess the empowerment process within a group of pregnant women living in poverty, a group of mothers from that community, and a group of health professionals all taking part in a prenatal peer counseling program. Interviews analyzed qualitatively led to the emerging middle range theory of prenatal peer counseling. The empowerment process, including group self determination, is described with both facilitating and limiting elements. If public health intends to attack problems of social justice, we will have to revisit our partnership and integrative models in order to look into other potential models.
La medicina tradicional y la salud pública no previnieron las consecuencias desfavorasles para la gestante de alto riesgo de escasos recursos economicos. El objetivo de esta investigación fue describir y evaluar el proceso de emancipación de un grupo de gestantes pobres, de un grupo de madres de la comunidad y un grupo de profesionales de la salud quienes hacían parte del programa de consejería prenatal. Mediante las entrevistas individuales y colectivas los datos se analizaron cualitativamente orientado por la teoría de nivel intermediario sobre la consejería prenatal. Siendo descritos los elementos facilitadores y limitantes a dicho proceso de implantación. La salud pública, sin duda, deberá concentrarse en los problemas de justicia social, así también, tendríamos que revisar nuestros modelos de integración y de complementariedad para poder pensar en otros modelos.