O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito da amônia não ionizada (NH3) da água na sobrevivência e no crescimento de jundiá, Rhamdia quelen. Os juvenis foram expostos a 0,10; 0,22 e 0,42mg L-1 NH3 em pH 8,2 durante 45 dias. Após 15 dias, uma mortalidade significativa (33%) foi observada nos exemplares expostos a 0,42mg L-1 NH3. Depois de 20 dias, 23% e 43% de mortalidade (ambas significativas) foram registradas nos jundiás mantidos em 0,22 e 0,42mg L-1 NH3, respectivamente. Uma relação negativa significativa entre sobrevivência, comprimento, ganho de peso diário, taxa de crescimento padrão e biomassa por tanque de juvenis de jundiá, com níveis de NH3 da água, foi encontrada ao final do experimento. A relação entre a sobrevivência e a amônia da água indicou que o nível máximo de NH3 em pH 8,2 para evitar qualquer mortalidade de jundiás em uma exposição crônica deve ser 0,01mg L-1.
The aim of the present study was to determine the effects of waterborne un-ionized ammonia (NH3) on the survival and growth of silver catfish (Rhamdia quelen). Juveniles were exposed to 0.10, 0.22, and 0.42mg L-1 NH3 at pH 8.2 for 45 days. After 15 days, a significant mortality rate (33%) was observed in the fish exposed to 0.42mg L-1 NH3. After 20 days, 23% and 43% mortality (both significant) was observed in fish exposed to 0.22 and 0.42mg L-1 NH3, respectively. A significant negative relationship between survival, length, daily weight gain, standard growth rate, and biomass of juveniles of silver catfish per tank with waterborne NH3 levels was found at the end of the experiment. The resulting survival and waterborne NH3 relationship indicated that, to avoid any mortality of silver catfish, the maximum level of chronic NH3 exposure at pH 8.2 would be 0.01mg L-1.
