Contexto: pacientes de cirurgia cardíaca submetidos a revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea. Objetivo: avaliar o efeito hemodinâmico da adição de sufentanil intratecal para anestesia geral. Desenho: estudo prospectivo, randômico e aberto, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Cenário: estudo monocêntrico feito no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo, Brasil. Pacientes: foram submetidos à revascularização eletiva 40 pacientes de ambos os sexos que assinaram o termo de consentimento informado. Critérios de exclusão: doença renal crônica, procedimentos de emergência, reoperações, contraindicação para raquianestesia, fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 40%, índice de massa corporal acima de 32 kg/m2 e uso de nitroglicerina. Intervenções: os pacientes foram randomizados para receber (ou não) 1μg/kg de sufentanil intratecal. Anestesia foi induzida e mantida com infusão contínua de sevoflurano e remifentanil. Principais medidas de desfecho: variáveis hemodinâmicas, níveis sanguíneos de troponina I cardíaca, peptídeo natriurético do tipo B, interleucina-6 e fator de necrose tumoral alfa durante e após a cirurgia. Resultados: os pacientes do grupo sufentanil precisaram de menos suporte inotrópico com dopamina, comparados aos do grupo controle (9,5% vs 58%, p = 0,001), e menos aumentos de doses de remifentanil (62% vs 100%, p = 0,004). Os dados hemodinâmicos em oito intervalos de tempo diferentes e os dados bioquímicos não apresentaram diferenças entre os grupos. Conclusões: os pacientes que receberam sufentanil intratecal apresentaram uma estabilidade hemodinâmica maior, como sugerido pelo suporte inotrópico reduzido, e menos ajustes nas doses intravenosas de opiáceos.
Context: Cardiac surgery patients undergoing coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass. Objective: Evaluate the effect of adding intrathecal sufentanil to general anesthesia on hemodynamics. Design: Prospective, randomized, not blinded study, after approval by local ethics in Research Committee. Setting: Monocentric study performed at Dante Pazzanese Institute of Cardiology, Sao Paulo, Brazil. Patients: 40 consenting patients undergoing elective coronary artery bypass, both genders. Exclusion criteria: Chronic kidney disease; emergency procedures; reoperations; contraindication to spinal block; left ventricular ejection fraction less than 40%; body mass index above 32 kg/m2 and use of nitroglycerin. Interventions: Patients were randomly assigned to receive intrathecal sufentanil 1 μg/kg or not. Anesthesia induced and maintained with sevoflurane and continuous infusion of remifentanil. Main outcome measures: Hemodynamic variables, blood levels of cardiac troponin I, B-type natriuretic peptide, interleukin-6 and tumor necrosis factor alfa during and after surgery. Results: Patients in sufentanil group required less inotropic support with dopamine when compared to control group (9.5% vs 58%, p = 0.001) and less increases in remifentanil doses (62% vs 100%, p = 0.004). Hemodynamic data at eight different time points and biochemical data showed no differences between groups. Conclusions: Patients receiving intrathecal sufentanil have more hemodynamical stability, as suggested by the reduced inotropic support and fewer adjustments in intravenous opioid doses.
Contexto: pacientes de cirugía cardíaca sometidos a revascularización miocárdica con circulación extracorpórea. Objetivo: evaluar el efecto hemodinámico de la adición de sufentanilo intratecal para anestesia general. Proyecto: estudio prospectivo, aleatorizado y abierto, con posterior aprobación del Comité de Ética en Investigación. Escenario: estudio monocéntrico realizado en el Instituto Dante Pazzanese de Cardiología, São Paulo, Brasil. Pacientes: cuarenta pacientes de ambos sexos que firmaron el consentimiento informado fueron sometidos a revascularización electiva. Criterios de exclusión: enfermedad renal crónica, procedimientos de urgencia, reintervenciones, contraindicación para la raquianestesia, fracción de eyección del ventrículo izquierdo inferior al 40%, índice de masa corporal por encima de 32 kg/m2 y uso de nitroglicerina. Intervenciones: los pacientes fueron aleatorizados para recibir (o no), 1 µg/kg de sufentanilo intratecal. La anestesia se indujo y se mantuvo con infusión continua de sevoflurano y remifentanilo. Principales medidas de resultados: variables hemodinámicas, niveles sanguíneos de troponina i cardíaca, péptido natriurético del tipo B, interleucina 6 y factor de necrosis tumoral alfa durante y después de la cirugía. Resultados: los pacientes del grupo sufentanilo necesitaron menos soporte inotrópico con dopamina, comparado con el grupo control (9,5 vs. 58%, p = 0,001) y menos aumentos de dosis de remifentanilo (62 vs. 100%, p = 0,004). Los datos hemodinámicos en 8 intervalos de tiempo diferentes y los datos bioquímicos no presentaron diferencias entre los grupos. Conclusiones: los pacientes que recibieron sufentanilo intratecal tuvieron una estabilidad hemodinámica mayor, evidenciada por el soporte inotrópico reducido y menos ajustes en las dosis intravenosas de opiáceos.