RESUMO O estudo aborda a questão dos sentidos que professores organizados atribuem à sua participação política nos movimentos sociais no Chile. Utilizando metodologia qualitativa com abordagem narrativa, foram realizadas 12 entrevistas, em profundidade, com professores que participam de diferentes organizações políticas: associações profissionais e sindicatos nacionais, regionais e/ou escolares. Os resultados obtidos mostram alta avaliação da organização docente como mecanismo validado de pressão e participação política, associado à luta social. A adesão à associação profissional - Colegio de Profesores - permite a formação de um sujeito coletivo que, junto com a participação em outras instâncias organizacionais, modula a identidade social de um professor crítico. Finalmente, há evidências da necessidade de avançar em novas indagações que possam resgatar a experiência de organização daquelas vozes marginalizadas em uma cultura escolar que muitas vezes individualiza a ação organizada.
ABSTRACT This study investigates the question of the senses and meanings that organized professoriate attributes to its political participation in social movements in Chile. Using qualitative methodology with a narrative approach, 12 in-depth interviews were performed with teachers who participate in different political organizations: professional associations and national, regional and/or school unions. The results show a high valuation of the teaching organization as a validated mechanism of political pressure and participation, associated with social struggle. Adherence to the professional association - College of Teachers - allows the formation of a collective subject that, by also participating in other organizational instances, modulates the social identity of critical teacher. Finally, there is evidence of the need to move forward in new investigations that can rescue the experience of organization of those marginalized voices in a school culture that often individualizes protest and organized action.
RESUMEN Este estudio aborda la pregunta por los sentidos que el profesorado organizado le otorga a su participación política en los movimientos sociales en Chile. Utilizando metodología cualitativa con enfoque narrativo, se realizaron 12 entrevistas en profundidad a docentes que participan de diferentes organizaciones políticas: Colegio de Profesores, Movimiento por la Unidad Docente y/o sindicato de escuelas. Los resultados muestran una alta valoración de la organización docente, como mecanismo validado de presión y participación política, asociada a la lucha social. La adherencia al Colegio de Profesores permite la conformación de un sujeto colectivo que, junto a la participación en otras instancias de organización, modula la identidad social del profesorado crítico. Se evidencia la necesidad de avanzar en nuevas indagaciones que puedan rescatar la experiencia de organización desde aquellas voces marginalizadas en una cultura escolar que muchas veces individualiza la acción organizada.