Resumo Antecedentes A reatividade pupilar e o escore da Escala de Coma de Glasgow (ECC) representam as informações clínicas mais relevantes para predizer a sobrevivência de pacientes com traumatismo cranioencefálico (TCE). Objetivo Avaliar a acurácia da ECC com resposta pupilar (ECC-P) como índice prognóstico para predizer mortalidade hospitalar em pacientes brasileiros acometidos por TCE grave e compará-lo com um modelo combinando ECC e resposta pupilar com fatores prognósticos radiológicos. Métodos Foram analisados dados de 1.066 pacientes com TCE grave de 5 estudos prospectivos. Foi determinada a associação entre mortalidade hospitalar e a combinação de ECC, reatividade pupilar, idade, níveis glicêmicos, tomografia computadorizada (TC) de crânio ou o escore ECC-P por regressão logística binária multivariada. Resultados Oitenta e cinco por cento (n = 908) dos pacientes eram homens. A média de idade foi de 35 anos e a mortalidade hospitalar geral foi de 32,8%. A AUROC (em português, Curva Característica de Operação do Receptor) foi de 0,73 (0,70–0,77) para o modelo utilizando o escore ECC-P e de 0,80 (0,77–0,83) para o modelo incluindo variáveis clínicas e radiológicas. O escore ECC-P mostrou acurácia semelhante na previsão da mortalidade relatada para pacientes com TCE grave derivados dos estudos International Mission for Prognosis and Clinical Trials in TBI (IMPACT, na sigla em inglês) e Corticosteroid Randomization After Significant Head Injury (CRASH, na sigla em inglês). Conclusão Nossos resultados apoiam a validação externa da ECC-P para prever a mortalidade hospitalar após um TCE grave. O valor preditivo da ECC-P para mortalidade a longo prazo, resultados funcionais e neuropsiquiátricos em pacientes brasileiros com TCE leve, moderado e grave precisam ser investigados. (ECC TCE. . (TCE) ECCP P (ECC-P comparálo compará lo radiológicos 1066 1 066 1.06 prospectivos glicêmicos TC (TC multivariada n 908 homens 3 328 32 8 32,8% português Receptor 073 0 73 0,7 0,70–0,77 070077 70 77 (0,70–0,77 080 80 0,8 0,77–0,83 077083 83 (0,77–0,83 radiológicas IMPACT, IMPACT (IMPACT inglês CRASH, CRASH (CRASH inglês. prazo leve investigados (TCE 106 06 1.0 90 32,8 07 7 0, 0,70–0,7 07007 (0,70–0,7 08 0,77–0,8 07708 (0,77–0,8 10 1. 9 32, 0,70–0, 0700 (0,70–0, 0,77–0, 0770 (0,77–0, 0,70–0 070 (0,70–0 0,77–0 077 (0,77–0 0,70– (0,70– 0,77– (0,77– 0,70 (0,70 0,77 (0,77 (0,7 (0, (0 (
Abstract Background Pupil reactivity and the Glasgow Coma Scale (CCS) score are the most clinically relevant information to predict the survival of traumatic brain injury (TBI) patients. Objective We evaluated the accuracy of the CCS-Pupil score (CCS-P) as a prognostic index to predict hospital mortality in Brazilian patients with severe TBI and compare it with a model combining CCS and pupil response with additional clinical and radiological prognostic factors. Methods Data from 1,066 patients with severe TBI from 5 prospective studies were analyzed. We determined the association between hospital mortality and the combination of CCS, pupil reactivity, age, glucose levels, cranial computed tomography (CT), or the CCS-P score by multivariate binary logistic regression. Results Eighty-five percent (n = 908) of patients were men. The mean age was 35 years old, and the overall hospital mortality was 32.8%. The area under the receiver operating characteristic curve (AUROC) was 0.73 (0.70–0.77) for the model using the CCS-P score and 0.80 (0.77–0.83) for the model including clinical and radiological variables. The CCS-P score showed similar accuracy in predicting the mortality reported for the patients with severe TBI derived from the International Mission for Prognosis and Clinical Trials in TBI (IMPACT) and the Corticosteroid Randomization After Significant Head Injury (CRASH) studies. Conclusion Our results support the external validation of the CCS-P to predict hospital mortality following a severe TBI. The predictive value of the CCS-P for long-term mortality, functional, and neuropsychiatric outcomes in Brazilian patients with mild, moderate, and severe TBI deserves further investigation. (CCS (TBI CCSPupil CCSP P (CCS-P factors 1066 1 066 1,06 analyzed levels CT, CT , (CT) regression Eightyfive Eighty five n 908 men 3 old 328 32 8 32.8% AUROC (AUROC 073 0 73 0.7 0.70–0.77 070077 70 77 (0.70–0.77 080 80 0.8 0.77–0.83 077083 83 (0.77–0.83 variables IMPACT (IMPACT CRASH (CRASH longterm long term functional mild moderate investigation 106 06 1,0 (CT 90 32.8 07 7 0. 0.70–0.7 07007 (0.70–0.7 08 0.77–0.8 07708 (0.77–0.8 10 1, 9 32. 0.70–0. 0700 (0.70–0. 0.77–0. 0770 (0.77–0. 0.70–0 070 (0.70–0 0.77–0 077 (0.77–0 0.70– (0.70– 0.77– (0.77– 0.70 (0.70 0.77 (0.77 (0.7 (0. (0 (