Resumen Objetivos: Contribuir a las discusiones teórico-metodológicas sobre la interseccionalidad, analizando las desigualdades en salud de la población de 18 años y más, residente en zonas urbanas de Argentina. Materiales y Métodos: A través de regresiones logísticas, se aborda el efecto del sexo, la edad, la clase social y la región de residencia sobre la autopercepción del estado de salud y la existencia de limitaciones en la vida cotidiana asociadas a una enfermedad crónica diagnosticada. Para ello, se analiza la Encuesta de Utilización y Gastos en Servicios de Salud realizada en 2010 en Argentina. Resultados: Tanto la autopercepción del estado de salud como las limitaciones en la vida cotidiana producto de una enfermedad crónica diagnosticada se encuentran estadísticamente relacionadas con la posición de clase social, la edad, el sexo y la región de residencia. Las regresiones logísticas por separado para hombres y mujeres muestran que las desigualdades de clase tienden a ser mayores entre las mujeres y menores entre los hombres, para ambos indicadores de salud aquí analizados. Conclusiones: El peor estado de salud de las mujeres en relación con los hombres no se reparte de manera homogénea entre los distintos grupos sociales, lo que indica una interacción entre estratifi cadores sociales.
Abstract Objectives: To contribute to the theoretical-methodological discussions on intersectionality, analyzing the health inequalities of the population aged 18 and over, resident in urban areas of Argentina. Materials and Methods: Logistic regressions were used to analyze the effect of gender, age, social class and region of residence on the self-perception of health status and the existence of limitations in everyday life, associated with a diagnosed chronic disease. Information was obtained from the Survey of Utilization and Expenses of Health Services carried out in 2010 in Argentina. Results: Both the self-perception of health status and the limitations in everyday life, resulting from a diagnosed chronic disease, are statistically related to social class position, age, gender and the region of residence. Logistic regressions separately for men and women show that class inequalities tend to be higher among women and lower among men, for both health indicators analyzed here. Conclusions: The worst health status of women in relation to men is not evenly distributed among the different social groups, indicating an interaction between socially stratifying factors.
Resumo Objetivos: Contribuir às discutições teórico-metodológicas sobre a interseccionalidade, analisando as desigualdades em saúde da povoação de 18 anos e mais, residentes em zonas urbanas de Argentina. Materiais e Métodos: A través de regressões logísticas se aborda o efeito do sexo, a idade, a classe social a região de residência sobre a autopercepção do estado de saúde e a existência de limitações na vida cotidiana associadas a uma doença crônica diagnosticada. Para isto, se analisa a Enquete de Utilização e Gastos em Serviços de Saúde realizada em 2010 em Argentina. Resultados: Tanto a autopercepção do estado de saúde como as limitações na vida cotidiana produto duma doença crônica diagnosticada se encontra estatisticamente relacionadas com a posição de classe social, a idade, o sexo e a região de residência. As regressões logísticas por separado para homens e mulheres amostram que as desigualdades de classe tendem a serem maiores entre as mulheres e menores entre os homens, para ambos indicadores de saúde aqui analisados. Conclusões: O pior estado de saúde das mulheres em relação com os homens não se reparte de maneira homogênea entre os distintos grupos sociais, o que indica uma interação entre estratificadores sociais.