Resumo O Mar do Sul da China (MSC) é uma das regiões com as atividades militares mais dinâmicas e intensas do mundo. Isto se deve em grande parte aos interesses comerciais e políticos ligados à região, a qual é crucial para o comércio marítimo mundial e rica em recursos naturais. A China é a parte mais interessada na SCS, reivindicando 90% de toda a sua área, uma parte referida por Pequim como a “linha das nove faixas.” A presente pesquisa procura analisar quantitativa e qualitativamente a influência da China nos gastos militares de quatro países do sudeste asiático (SE) com interesses também na MSC: Vietnã, Malásia, Filipinas e Indonésia. Para a análise quantitativa, utilizamos os dados para gastos militares, aquisição de armamentos, frequência e tipo de incidentes envolvendo marinhas nacionais e/ou civis. Para análise qualitativa, recuperamos informações de fontes hemerográficas e documentos oficiais dos Estados Unidos, China, países do sudeste asiático, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) e o Banco Mundial (BM).
Abstract Abstract: The South China Sea (SCS) is one of the regions with the most dynamic and intense military activity in the world. This is largely due to commercial and political interests linked to the region, which is crucial for global maritime trade and rich in natural resources. China is the most interested party in the SCS, claiming 90% of its entire area, a portion referred to by Beijing as the “nine-dash line.” The present article seeks to analyse both quantitatively and qualitatively the influence of China on the military spending of four Southeast (SE) Asian countries that are also interested in the SCS: Vietnam, Malaysia, the Philippines, and Indonesia. For quantitative analysis, we used the data for military expenditure, armaments acquisition, the frequency and type of incidents involving national navies and/or civilians. For qualitative analysis, we retrieved information from hemerographic sources and official documents from the United States, China, SE Asian countries, the United Nations Convention on the Law of the Sea (UNCLOS), and the World Bank (WB).