Resumo Usando Charleston, na colônia britânica e posteriormente estado americano da Carolina do Norte, como estudo de caso, esse artigo argumenta que um jogo de escalas, especificamente escalas desiguais, promoveu o crescimento de cidades globalmente conectadas no mundo atlântico durante a era moderna. Ao longo do século XVIII, Charleston expandiu de uma vila de mil e poucos habitantes para uma das maiores cidades do Atlântico Norte, com uma população de 15,000 de acordo com o primeiro censo americano em 1790. Historiadores comumente explicam esse crescimento como sendo produto da economia de plantação, dedicada principalmente à produção de arroz e índigo. No entanto, diversos e complexos processos locais foram fundamentais à expansão de Charleston, mas até recentemente foram completamente ignorados. A investigação desse relacionamento entre o local e o global é essencial para se entender as razões para o crescimento de Charleston e o papel crítico que a cidade exerceu na formação de conexões entre a região e a economia Atlântica.
Abstract: Using Charleston, South Carolina, USA, as a case-study, this article argues that this interplay of scales and, more specifically unequal scales, was just as important to fostering the growth of globally-connected cities in the early modern Atlantic. In the course of the eighteenth century, Charleston grew from a few thousand inhabitants to one of the largest cities in the North Atlantic with a population of roughly 15,000 at the first United States Census in 1790. Historians have customarily attributed this growth to the simultaneous expansion of the plantation economy, which produced mainly rice and indigo. Nevertheless, there were a host of complex local processes at play that also contributed to Charleston’s importance, which have until recently been almost completely overlooked by scholars. Delving into the relationship between the local and the global is essential to fully understanding both the reason’s for Charleston’s growth and its critical role in connecting the region to the Atlantic economy.