ABSTRACT Objective: to investigate the association between frailty syndrome and cognitive performance of elderly patients in outpatient care. Method: a cross-sectional study was carried out with a convenience sample of 374 elderly people who were waiting for a specialized consultation in a teaching hospital from November 2015 to November 2016. Data collection included the application of a structured instrument, the Mini-Mental State Examination and the Edmonton Frail Scale. The collected data were organized and analyzed in the Stata 12® software, described through measures of frequency, mean and standard deviation (SD). The association between the variables was verified through the Fisher’s F test and the Student’s t-test, using the significance level of p < 0.05 to evaluate the results. Results: there was a predominance, among the elderly, of women (67.4%), aged 67.9 years on average, married (56.4%), with low educational level (55.1%), and living with the family (46%). As for the clinical variables, 97.1% reported having some type of disease, 92.3% used medications, 57% reported no urine loss, 65.8% reported no falls, and 69.8% had not been hospitalized in the last 12 months. Regarding the frailty syndrome, 30.5% were classified as non-fragile, 29.4% apparently vulnerable to frailty, and 40.1% presented some degree of frailty. A significant statistical relationship was identified between the frailty syndrome and cognitive performance (p < 0.001). Conclusion: the evaluation of frailty syndrome and cognitive performance in the elderly through validated instruments allows nurses and health professionals to plan gerontological care in this age group.
RESUMEN Objetivo: Investigar la asociación entre el síndrome de fragilidad y desempeño cognitivo de adultos mayores en atención ambulatoria. Método: Investigación transversal, con muestra por conveniencia de 374 adultos mayores que aguardaban consulta de especialidad en un hospital de enseñanza, de noviembre de 2015 a noviembre de 2016. La recogida de datos se realizó con el Mini Examen del Estado Mental y la Escala de Fragilidad de Edmonton. Los datos se organizaron y analizaron en el software Stata versión 12®, se describieron por medidas de frecuencia, media y desvío estándar. Se comprobó asociación entre las variables con las pruebas F de Fisher y t de Student. Los resultados se evaluaron por el nivel de significancia p <0,05. Resultados: predominio de mujeres (67,4%), edad promedio 67,9 años, casados (56,4%), baja escolaridad (55, 1%), vivía con la familia (46%). Para las variables clínicas 97,1% afirmó tener alguna enfermedad, 92,3% utilizaba algún medicamento, 57% no mencionó pérdida de orina, 65,8% no se había caído en los últimos 12 meses y 69,8% no había estado internado en los últimos 12 meses. El síndrome de fragilidad fue clasificado como no frágil un 30,5%; aparentemente vulnerable a la fragilidad 29,4% y 40,1% con algún grado de fragilidad. Se identificó la relación estadística significativa entre el síndrome de fragilidad y el desempeño cognitivo (p <0,001). Conclusión: la evaluación del síndrome de fragilidad y desempeño cognitivo con instrumentos validados permite que enfermeros y profesionales de la salud planifiquen los cuidados gerontológicos de los adultos mayores.
RESUMO Objetivo: investigar a associação entre a síndrome da fragilidade e desempenho cognitivo de idosos em atendimento ambulatorial. Método: pesquisa transversal, realizada com amostra por conveniência de 374 idosos que aguardavam consulta de especialidade em um hospital de ensino, no período de novembro de 2015 a novembro de 2016. A coleta de dados contemplou a aplicação de instrumento estruturado, Miniexame do Estado Mental e Escala de Fragilidade de Edmonton. Os dados coletados foram organizados e analisados no software Stata 12®, descritos por medidas de frequência, média e desvio-padrão (DP). Verificou-se a associação entre as variáveis por meio dos testes F de Fisher e t de Student, utilizando-se para avaliação dos resultados o nível de significância de p<0,05. Resultados: predomínio de mulheres (67,4%), média de idade de 67,9 anos, casados (56,4%), baixa escolaridade (55,1%), que residem com a família (46%). Para as variáveis clínicas, 97,1% afirmaram possuir algum tipo de doença, 92,3% utilizavam algum medicamento, 57% não relataram perda de urina, 65,8% mencionaram não terem sofrido quedas e 69,8% não haviam sido hospitalizados nos últimos 12 meses. Quanto à síndrome da fragilidade, 30,5% foram classificados como não frágeis, 29,4% aparentemente vulneráveis à fragilidade e 40,1% apresentaram algum grau de fragilidade. Identificou-se relação estatística significativa entre a síndrome da fragilidade e o desempenho cognitivo (p<0,001). Conclusão: dessa forma, a avaliação da síndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos por meio de instrumentos validados possibilita que enfermeiros e profissionais da saúde possam planejar cuidados gerontológicos a esse segmento etário.