Resumo Este artigo analisa o programa brasileiro de mobilidade estudantil e acadêmica Ciência sem Fronteiras, utilizando o ciclo de políticas públicas como instrumento metodológico. O estudo baseia-se na literatura, em documentos disponíveis sobre o programa e em um estudo de caso realizado em uma universidade brasileira. O programa mostrou fragilidades de forma sistêmica, ou seja, em todas as fases de seu ciclo, com problemas desde a identificação do problema e a formação da sua agenda, mas tangenciando também sua formulação, implementação e avaliação. Viu-se que a política foi criada e implementada de forma abrupta e que seu desenho não foi adequado para o cumprimento de seus objetivos, além de custar mais do que o planejado e não vir acompanhado de uma avaliação que contemplasse seu ciclo completo.
Abstract This article analyzes the Brazilian student and academic mobility program called Science without Borders, using the public policy cycle methodological tool. The study is based on the program’s available literature and documents and on a case study carried out in a Brazilian university. The program showed weaknesses in a systemic way, in other words, in all phases of its cycle, with problems occurring since the identification of the problem and formation of its agenda, but also in its formulation, implementation and evaluation. It was noticed that the policy was created and implemented abruptly and that its design was not adequate for the fulfillment of its objectives, also costing more than planned and not contemplating an evaluation of its complete cycle.
Resumen Este artículo tiene como objetivo analizar el programa brasileño de movilidad estudiantil y académica Ciencia sin Fronteras, utilizando el ciclo de políticas públicas como instrumento metodológico. El estudio se basa en la literatura y documentos disponibles sobre el programa y en un estudio de caso realizado en una universidad brasileña. El programa mostró debilidades de manera sistémica, es decir, en todas las fases de su ciclo, con problemas desde la identificación del problema y la formación de su agenda, pero también tangente a su formulación, implementación y evaluación. Se descubrió que la política se creó e implementó abruptamente y que su diseño no era adecuado para cumplir con sus objetivos, costando más de lo planeado y no vino acompañado de una evaluación que incluyera su ciclo completo.