Com o objetivo de se determinar o nível de dano econômico de Thrips tabaci Lind. em cebola foram realizados dois experimentos na EPAGRI S.A., Ituporanga, SC, entre agosto e dezembro de 1993 e 1995. Em 1993 aplicações de lambdacialotrina 5 g. i.a/ha foram realizadas quando o número médio de ninfas de tripés por planta foi igual ou superior a 5, 7, 10 e 15, durante todo o ciclo da cultura; quando o número médio de ninfas foi igual 5, 7 até a formação do bulbo e 10, 15, 20 após; 10 até a formação do bulbo e 20, 30 após. Em 1995 aplicações de lambacialotrina 30 g i.a/ha foram realizadas quando o nível médio de tripes/planta foi: 1, 3, 5, 7, 10,15, 20, 25, 30,40,50, 60, e testemunha. Em 1993 foi possível reduzir o número de pulverizações de oito (controle adotado sempre que o nível populacional de tripés atingisse 5 ninfas/planta) para quatro (trata mento com 10 ninfas antes e 30 após a formação do bulbo) sem prejudicar a produtividade. Em 1995 o número de pulverizações variou de zero para o nível médio igual ou superior a 20 ninfas/ planta até sete para o nível de 1 ninfa/planta e a produtividade foi igual entre tratamentos. Sendo assim, as plantas de cebola toleraram o dano de tripés sem reduzir a produtividade. Isto ocorreu devido ao manejo do solo (em 1995 além de adubação química foi adicionado adubação verde com mucuna, Stilozobium sp., e orgânica com ester co de aves) e a distribuição de precipitação pluviométrica mais re gular. Portanto, o nível de dano econômico de tripés em cebola está relacionado com praticas adequadas de manejo de solo e distribui ção de precipitação pluviométrica.
The objectives of this work to determine the economic injury level of Thrips tabaci Lind, on onion. Two experiments were carried out at EPAGRI S.A., Ituporanga, Santa Catarina State, Brazil, between August and December, 1993 and 1995. In 1993, sprays with lambdacyhalothrin, 5 g a.i/ha, were used throught the cycle whenever the number of nymphs of onion thrips reached the following levels per plant: 5, 7, 10 and 15, during the whole cycle; 5, and 7 by bulb development and 10,15, 20 after; 10 by bulb development and 20, 30 after; and untreated control. In 1995, spray with lambdacyhalothrin, 30 g a.i/ha, was used when the levels of nymphs per plant were observed during the whole cycle: 1, 3, 5, 7, 10, 15, 20, 25, 30, 40, 50, 60 and untreated control. In 1993, the number of sprays was reduced from eight (using chemical control when the number of 5 nymphs per plant was reached) to four (treatments with 10 nymphs before and 30 after the bulb development). In 1995, the untreated control gave a similar yield to chemical control treatments. Hence the plants tolerated the onion thrips damage. This difference was due to soil management (in 1995, in addition to the chemical fertilizer, green manuring with Stilozobium sp was also used) and to regular distribution of precipitation. Therefore the economic injury level of onion thrips is related to rational soil management and distribution of precipitation.