Abstract Objective Premature ovarian insufficiency (POI) is characterized by early hypoestrogenism. An increased risk of cardiovascular (CV) disease is a long-term consequence of POI. A challenge of hormone therapy (HT) is to reduce the CV risk. Methods Cross-sectional study with lipid profile analysis (total cholesterol, LDL-C, HDL-C, VLDL-C and triglycerides), blood glucose levels and arterial blood pressure of women with POI using HT, compared with age and BMI-matched women with normal ovarian function (controls). Results The mean age and BMI of 102 POI patients using HT and 102 controls were 37.2 ± 6.0 and 37.3 ± 5.9 years, respectively; 27.0 ± 5.2 and 27.1 ± 5.4 kg/m2. There wasn't difference between groups in arterial systolic and diastolic blood pressure, blood glucose levels, total cholesterol, LDL-C, VLDL-C and triglycerides. HDL-C levels were significantly higher in the POI group (56.3 ± 14.6 and 52 ± 13.9mg/dL; p = 0.03). Arterial hypertension was the most prevalent chronic disease (12% in the POI group, 19% in the control group, p = ns), followed by dyslipidemia (6 and 5%, in POI and control women). Conclusion Women with POI using HT have blood pressure levels, lipid and glycemic profile and prevalence of hypertension and dyslipidemia similar to women of the same age and BMI with preserved gonadal function, in addition to better HDL levels. (POI hypoestrogenism (CV longterm long term (HT Crosssectional Cross sectional cholesterol LDLC, LDLC LDL C, C LDL-C HDLC, HDLC VLDLC VLDL triglycerides, triglycerides , triglycerides) BMImatched matched controls. . (controls) 10 372 37 2 37. 60 6 0 6. 373 3 59 5 9 5. years respectively 270 27 27. 271 1 54 4 kgm2 kgm kg m2 m kg/m2 wasnt wasn t 56.3 563 56 (56. 146 14 14. 13.9mg/dL 139mgdL mgdL 13 9mg dL mg 0.03. 003 0.03 03 0.03) 12% 12 (12 19 ns, ns ns) ( 5% women. women) (controls kg/m 56. (56 00 0.0 (1 (5 0.
Resumo Objetivo A insuficiência ovariana prematura (IOP) é caracterizada pelo hipoestrogenismo precoce. Risco aumentado de doença cardiovascular (CV) é uma consequência a longo prazo da IOP e um desafio da terapia hormonal (TH) é reduzir o risco CV. Métodos Estudo transversal com análise do perfil lipídico (colesterol total, LDL-C, HDL-C, VLDL-C e triglicerídeos), glicemia e pressão arterial de mulheres com IOP em uso de TH, em comparação a mulheres com função ovariana normal (controles) pareadas por idade e IMC. Resultados A média de idade e IMC de 102 pacientes com IOP em uso de TH e 102 controles foi de 37,2 ± 6,0 e 37,3 ± 5,9 anos, respectivamente; 27,0 ± 5,2 e 27,1 ± 5,4 kg/m2. Não houve diferença entre os grupos na pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, colesterol total, LDL-C, VLDL-C e triglicerídeos. Os níveis de HDL-C foram significativamente maiores no grupo IOP (56,3 ± 14,6 e 52 ± 13,9mg/dL; p = 0,03). A hipertensão arterial foi a doença crônica mais prevalente (12% no grupo POI, 19% no grupo controle, p = ns), seguida da dislipidemia (6 e 5%, no grupo POI e controle). Conclusão Mulheres com IOP em uso de TH apresentam níveis pressóricos, perfil lipídico e glicêmico e prevalência de hipertensão e dislipidemia semelhantes às mulheres da mesma idade e IMC com função gonadal preservada, além de melhores níveis de HDL. (IOP precoce CV (CV (TH total LDLC, LDLC LDL C, C LDL-C HDLC, HDLC HDL VLDLC VLDL triglicerídeos, triglicerídeos , triglicerídeos) (controles 10 372 37 2 37, 60 6 0 6, 373 3 59 5 9 5, anos respectivamente 270 27 27, 271 1 54 4 kgm2 kgm kg m2 m kg/m2 diastólica 56,3 563 56 (56, 146 14 14, 13,9mg/dL 139mgdL mgdL 13 9mg dL mg 0,03. 003 0,03 . 03 0,03) 12% 12 (12 19 controle ns, ns ns) ( 5% controle. controle) pressóricos preservada kg/m 56, (56 00 0,0 (1 (5 0,