Resumo Introdução Este artigo apresenta uma abordagem analítica da prática da terapia ocupacional baseada no materialismo histórico dialético, compreendendo que a prática profissional da terapia ocupacional é considerada trabalho no sistema capitalista, podendo ser analisada à luz da Teoria do Processo de Trabalho. Objetivo Propor uma abordagem analítica com o intuito de apoiar o desenvolvimento de práticas de terapia ocupacional emancipatórias, baseadas no diálogo entre a Terapia Ocupacional Social e a Saúde Coletiva Latino-Americana. Método Com base na pesquisa-ação emancipatória, foram realizadas dez oficinas com dez terapeutas ocupacionais visando à produção coletiva de conhecimento. Resultados A atividade humana foi identificada como objeto do processo de trabalho da terapia ocupacional, definida pela categoria trabalho em sua dimensão ontológica. A participação radical foi proposta como o produto intencionado deste processo, sendo entendida como a participação na luta por transformar elementos da determinação social das condições coletivas de trabalho e vida. Os sujeitos desse processo são os terapeutas ocupacionais e os indivíduos, grupos e/ou comunidades acompanhados, todos entendidos como seres sociais em parceria para a transformação social. São identificadas quatro ferramentas teórico-metodológicas: análise emancipatória de atividades humanas, proposição emancipatória de atividades humanas, operacionalização da participação radical e intervenções sobre o tecido social. Conclusão A terapia ocupacional como prática social oferece uma contribuição específica para o desenvolvimento de uma práxis revolucionária coletiva que, voltada para a realização de uma utopia concreta, poderá gerar os meios para produzir uma nova sociedade. dialético capitalista Trabalho emancipatórias LatinoAmericana. LatinoAmericana Latino Americana. Americana Latino-Americana pesquisaação pesquisa ação conhecimento ontológica vida indivíduos eou ou acompanhados teóricometodológicas teórico metodológicas teórico-metodológicas humanas concreta sociedade
Abstract Introduction This paper presents an analytical approach to occupational therapy practice grounded in historical dialectical materialism. It understands occupational therapy professional practice as work within a capitalist system, and thus subject to analysis through the labor process theory. Objective To propose an analytical approach to occupational therapy practice aimed at supporting the development of an emancipatory practice framework based on the dialogue between Social Occupational Therapy and Latin American Collective Health. Method Utilizing emancipatory action research methodologies, this study conducted 10 workshops with 10 occupational therapists aimed at collective knowledge production. Results Human activity is identified as the object of occupational therapy working process, defined by the category work in its ontological dimension. Radical participation is set as the intended product of this process, which entails engaging in efforts to transform the social determination of collective living conditions. The individuals in this process include occupational therapists and the followed-up individuals, groups, and/or communities, all viewed as social beings collaborating toward social transformation. Four theoretical-methodological tools are identified: emancipatory analysis of human activities, emancipatory proposition of human activities, operationalization of radical participation, and interventions in the social fabric. Conclusion Occupational therapy, as a form of social practice, offers a specific contribution to the development of a collective revolutionary praxis. This praxis, aimed at realizing a concrete utopia, seeks to generate the means to create a new society. materialism system theory Health methodologies 1 production dimension conditions followedup followed up groups andor or communities transformation theoreticalmethodological theoretical methodological activities fabric praxis utopia society
Resumen Introducción Este artículo presenta una aproximación analítica a la práctica de la terapia ocupacional basada en el materialismo histórico dialéctico. Entiende la práctica profesional de terapia ocupacional como trabajo bajo el capitalismo y, como tal, puede ser analizada bajo la teoría del proceso de trabajo. Objetivo Proponer un enfoque analítico de la práctica de la terapia ocupacional con la intención de apoyar el desarrollo posterior de un marco para la práctica de la terapia ocupacional emancipadora basada en el dialogo entre la Terapia Ocupacional Social y la Salud Colectiva Latinoamericana. Método A partir de una investigación acción emancipadora, se realizaron 10 talleres con diez terapeutas ocupacionales con el objetivo de la producción colectiva de conocimiento. Resultados La actividad humana es identificada como objeto del proceso de trabajo de la terapia ocupacional, definida por la categoría trabajo en su dimensión ontológica. La participación radical se establece como el producto previsto del proceso, es decir, la participación en la lucha por los elementos transformadores de la determinación social de las condiciones de vida colectivas. Los sujetos del proceso de trabajo son los terapeutas ocupacionales y los individuos, grupos y/o comunidades acompañados, todos entendidos como seres sociales en colaboración para la transformación social. Se identifican cuatro herramientas teórico-metodológicas: análisis emancipatorio de las actividades humanas, propuesta emancipadora de las actividades humanas, operacionalización de la participación radical e intervenciones en el tejido social. Conclusión La terapia ocupacional como práctica social ofrece una contribución específica al desarrollo de una praxis revolucionaria colectiva que, dirigida a realizar una utopía concreta, puede generar los medios para producir una nueva sociedad. dialéctico tal Latinoamericana 1 conocimiento ontológica decir colectivas individuos yo o acompañados teóricometodológicas teórico metodológicas teórico-metodológicas humanas que concreta sociedad