OBJETIVOS: comparar o resultado clínico funcional dos pacientes com diagnóstico de fratura com desvio, redutível e instável da extremidade distal do rádio submetidos ao tratamento cirúrgico pela técnica de osteossíntese percutânea e minimamente invasiva com o uso de três tipos de implante: placa volar bloqueada, haste intramedular bloqueada e fixador externo. Comparar os resultados quanto à melhoria da qualidade de vida pelo questionário Dash e ao tempo de retorno ao trabalho.MÉTODOS: divididos em três grupos (A, placa - 16; B, haste - 16; C, fixador externo - 16), 48 pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico da fratura da extremidade distal do rádio, redutível e instável, classificação Rayhack (Tipo IIB), pelo método minimamente invasivo, com três tipos de implante: haste intramedular bloqueada, placa volar bloqueada e fixador externo radio-radial. Estudo feito de janeiro de 2011 a dezembro de 2012. O tempo de seguimento foi de 12 meses. Parâmetros radiográficos, dor (escala VAS), medida do arco de movimento, força de preensão palmar e o questionário Dash foram avaliados na terceira e sexta semana e no sexto mês de pós-operatório.RESULTADOS: numa análise vertical dos valores apresentados, observamos uma melhoria estatística significativa em todos os parâmetros clínicos analisados no estudo, nos três grupos. Em relação à análise horizontal, ou seja, na comparação dos grupos entre si, não houve diferenças estatísticas significativas quanto aos parâmetros radiográficos após o 12° mês de seguimento. O grau de força de preensão palmar, a medida do arco de movimento, VAS e Dash apresentaram, na terceira e sexta semana de pós-operatório, valores estatísticos significativos superiores nos grupos A e B. Um paciente do grupo B apresentou dor no punho, por provável proximidade do parafuso com o primeiro túnel extensor, que foi removido; e outro do C apresentou dor no punho, no trajeto do ramo sensitivo do nervo radial, pela presença do pino de Schantz.CONCLUSÃO: a técnica minimamente invasiva é eficaz e segura, com melhoria clínica e funcional em todos os momentos do estudo. Ambos os três implantes são estáveis. Há superioridade estatística significativa dos resultados clínico-funcionais (grau de força e arco de movimento, Dash e VAS) até a sexta semana, para os grupos A (placa) e B (haste). No fim de 12 meses não há diferenças estatísticas significativas entre os grupos
OBJECTIVES: the purpose of this study was to compare the postoperative radiological and clinical outcomes with minimally invasive percutaneous osteosynthesis using three implants: volar locking plate, intramedullary nail system and nonbridging external fixator for distal radius fractures.METHODS: forty-eight patients (A group, 16; B group 16; C group 16) underwent minimally invasive percutaneous osteosynthesis of reductible and unstable displaced (Type IIB by Rayhack Classification) distal radius fractures. In B group intramedullary nail system was used, in A group the patients were treated with volar locking plate and in C group the patients were treated by nonbridging external fixator from January 2011 to December 2012. The mean follow-up period was 12 months. Radiologic parameters, range of motion, grip strength, and disability of the arm, shoulder, and hand score were evaluated at each examination (3rd and 6th week, and 12th months). The visual analog scale of wrist pain and complications were assessed at the final follow-up.RESULTS: the groups did not differ significantly in radiological outcomes after 12 months, but the clinical results, VAS scale and dash score in group A (volar locking plate) and B (nail intramedullary) were statistically significantly better than that of C group (nonbridging external fixator). One patient underwent an osteosynthesis with nail intramedullary and another with external fixator (C group) developed persistent pain near the site of the superficial radial nerve because of the distal's screw and pins, respectively.CONCLUSION: in clinical parameters, significant differences in outcomes were found between groups A and B after six weeks versus C group.