Resumo: A doença cerebrovascular (DCbV) isquêmica é uma condição clínica que de acordo com sua extensão, implica em uma significativa incapacidade para o paciente, ademais de altos custos para seu tratamento agudo e crônico, bem como no manejo da incapacidade com alta incidência e prevalência a nível mundial. Do ponto de vista fisiopatológico representa uma catástrofe no funcionamento do cérebro que envolve danos estruturais e funcionais. Múltiplas estratégias têm sido desenvolvidas para o tratamento dessa patologia, atualmente o padrão ouro para o seu manejo é o rt-PA, porém, devido às suas características, poucos pacientes têm acesso a ele, razão pela qual várias estratégias farmacológicas foram desenvolvidas, a citicolina vem sendo utilizada há anos, gera controvérsias, uma vez que sua utilidade, demonstrada em estudos experimentais não foi reproduzida na prática clínica, mas alguns estudos sugerem que ela poderia piorar o prognóstico do paciente, o que justificaria o abandono do seu uso no tratamento de DCbV isquêmica (ictus), por esse motivo oferecemos esta revisão, a fim de fornecer ferramentas para esclarecer esta controvérsia.
Abstract: Ischemic cerebrovascular disease (CVD) is a medical condition that, according to its extension, implies significant disability for the patient, as well as high costs for its acute and chronic treatment, as well in the management of disability, with high incidence and worldwide prevalence, from the physiopathological point of view represents a catastrophe in brain functioning that involves structural and functional damage. Multiple strategies have been developed for the management of this pathology, currently the gold standard for its management is the rt-PA, however, due to its characteristics, and few patients have access to it, because it various pharmacological strategies have been developed. Citicoline has been used for years, nevertheless generates controversies since its usefulness, demonstrated in experimental studies, has not been reproduced in clinical practice but some studies suggest that it could worsen the patient’s prognosis, which would justify the abandonment of its use in the treatment of ischemic CVD (ictus), for this reason we offer this review of the subject in order to provide tools to clarify this controversy.
Resumen: La enfermedad cerebrovascular (ECV) isquémica es una condición médica que implica, según su grado, discapacidad importante para el paciente, además de altos costos para su tratamiento agudo y crónico, así como en el manejo de la discapacidad con alta incidencia y prevalencia a nivel mundial. Desde el punto de vista fisiopatológico, representa una catástrofe en el funcionamiento cerebral que involucra daño estructural y funcional. Se han desarrollado múltiples estrategias para el manejo de esta patología; actualmente, el estándar de oro para su manejo es el rt-PA; sin embargo, por sus características, pocos pacientes tienen acceso al mismo. Razón por la que se han desarrollado estrategias farmacológicas diversas para su manejo: la citicolina se ha usado durante años, no obstante, genera controversias dado que su utilidad, demostrada en estudios experimentales, no se ha reproducido en la práctica clínica; más aún, algunos estudios sugieren que podría empeorar el pronóstico del paciente, lo que justificaría el abandono de su uso en el tratamiento de ECV isquémica (ictus). Por tal motivo ofrecemos esta revisión del tema con el fin de brindar herramientas que permitan aclarar dicha controversia.