This is a descriptive and quantitative study that aims to assess the hampering factors that lead to treatment nonadherence among high-blood-pressure patients. The study included 359 hypertensive patients enrolled in the 'Santos Reis Family Health Program', in the city of Alfenas, Minas Gerais. Data was obtained through a validated questionnaire containing 26 structured and semi-structured questions, answered during home visits. The results were analyzed, discussed and interpreted using Chi-Square Test at 5%. Results showed that patients were mostly married housewives with a maximum monthly income of 3 minimum salaries, with low education level, waist fat and undergoing hypertension treatment, especially pharmacologic treatment. Patients showed lack of knowledge regarding the pathology and complications associated to high blood pressure. Conclusions point to challenges concerning the need of changing patients' behavior as to adding non-pharmacological measures to their life-style. The authors suggest the following approaches as possible ways to enhance adhesion: commitment of health professionals to implement educational processes and their follow up as to increase awareness and interest on self-care; control of patients regarding correct use of medication and family concern regarding life-style changes.
El presente trabajo es un estudio descriptivo cuantitativo realizado con 359 portadores de hipertensión arterial del área de alcance del PSF Santos Reis, Alfenas - MG. Su objetivo fue conocer los factores que llevan a dichas personas a no adherir al tratamiento antihipertensivo. Los datos fueron recogidos por medio de un formulario con 26 preguntas estructuradas y semiestructuradas aplicados en visita domiciliaria. Los resultados fueron analizados, discutidos e interpretados por el test Chi cuadrado de 5% de significancia. Se comprobó predominancia de portadoras de hipertensión arterial de género femenino, casadas, con ingreso familiar de hasta tres salarios mínimos, bajo nivel de escolaridad, amas de casa, portadoras de obesidad centrípeta sometidas básicamente a tratamiento farmacológico. Estas pacientes demostraron desconocer la patología y complicaciones resultantes de la hipertensión arterial. Se concluye que los retos señalados se refieren a la necesidad de cambiar el comportamiento de los sujetos incorporando medidas no farmacológicas en el día a día. Para aumentar la adhesión al tratamiento sugerimos que los profesionales de salud se involucren en la implementación y seguimiento de los procesos educativos, que propicien más concienciación e interés por el auto cuidado, se controle el uso correcto de la medicación y que la familia participe para ayudar a cambiar las costumbres cotidianas.
Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo, realizado em 359 portadores de hipertensão arterial, pertencentes à área de abrangência do Programa de Saúde da Família (PSF) Santos Reis, em Alfenas-MG, com o objetivo de conhecer os fatores dificultadores que levam os portadores de hipertensão arterial à não-aderência ao tratamento anti-hipertensivo. Os dados foram coletados por meio de um formulário validado, constituído por 26 questões estruturadas e semi-estruturadas, aplicado em visita domiciliária. Os resultados foram analisados, discutidos e interpretados pelo teste qui-quadrado de significância de 5%. Verificou-se o predomínio das portadoras de hipertensão arterial do gênero feminino, casadas, com renda familiar de até três salários mínimos, baixo grau de escolaridade, do lar, portadoras de obesidades centrípetas e submetidas ao tratamento predominantemente farmacológico. Demonstraram desconhecimento em relação à patologia e às complicações decorrentes da hipertensão arterial. Conclui-se que os desafios apontados referem-se à necessidade de mudança de comportamento dos sujeitos incorporando as medidas não farmacológicas no cotidiano de vida. Sugerimos, como possibilidades para melhoria da adesão, o comprometimento dos profissionais de saúde na implementação e no acompanhamento dos processos educativos que propiciem maior conscientização e interesse pelo autocuidado, o acompanhamento dos sujeitos quanto ao uso correto da medicação e o envolvimento da família para mudanças dos hábitos de vida.