RESUMO Introdução O treinamento de força é prática recorrente entre diversos públicos e alvo de diversos estudos, contudo há escassez de estudos prévios que analisaram esses parâmetros nos mesmos indivíduos em sessões de treino envolvendo volume, intervalo e faixas distintas de repetições máximas. Objetivo Mensurar e comparar o efeito agudo de diferentes protocolos de TF (treino de força) sobre a FC (frequência cardíaca), VFC (variabilidade da frequência cardíaca), [LAC] (concentração de lactato), [CK] (creatina quinase) e PSE (percepção subjetiva de esforço). Métodos Foram selecionados 11 indivíduos com experiência prévia e, em três sessões, os mesmos realizaram três diferentes modelos de treino, isto é: carga alta (4 séries a 90% de 1RM, 180s de descanso entre séries), carga média (3 séries a 75% de 1 RM, 90s de descanso entre séries) e carga baixa (2 séries a 50% de 1 RM, 45s de descanso entre séries) em exercícios de agachamento livre, supino reto, levantamento terra e remada curva. Resultados Não houve diferença da CK entre a carga baixa (resistência) e a carga média (hipertrofia) (p=0,60), entre resistência e carga alta (força) (p=0,84) e entre hipertrofia e força (p=0,91) e houve maior acúmulo de lactato nos treinos com carga média e baixa em relação ao treino com cargas altas (p<0,001). Conclusão Observa-se que os treinos com cargas altas, poucas repetições e intervalos mais longos (força máxima) geram concentrações de lactato sanguíneo e PSE menores quando comparados aos treinos que utilizam cargas mais baixas e intervalos mais curtos (treinos de resistência e hipertrofia). Adicionalmente, quando avaliadas as variáveis autonômicas e cardiovasculares, parece que manipular o percentual de 1RM e o tempo de intervalo não é capaz de gerar alterações significativas na VFC, pressão arterial (PA) e FC quando as repetições são executadas até a falha. Nível de evidência II; Estudo prospectivo comparativo.
ABSTRACT Introduction Strength training is a recurrent practice among several publics and the topic of several studies, yet there is a shortage of previous studies that analyzed these parameters in the same subjects in training sessions involving volume, interval and different repetitions maximum ranges. Objective The study was aimed at measuring and comparing the acute effect of different ST (strength training) protocols on HR (heart rate), HRV (heart rate variability), [LAC] (lactate concentration), [CK] (creatine kinase) and SPE (subjective perceived exertion). Methods Eleven individuals with previous experience were recruited and in three sessions they performed three different training models, namely: high load (4 sets at 90% of 1RM, 180s rest between sets), medium load (3 sets at 75% of 1 RM, 90s rest between sets), and low load (2 sets at 50% of 1 RM, 45s rest between sets) in free squat, bench press, deadlift and bent-over row exercises. Results There was no difference in CK between low load (resistance) and medium load (hypertrophy) (p = 0.60), between resistance and high load (strength) (p = 0.84), and between hypertrophy and strength (p = 0.91), while there was higher lactate accumulation in training with medium and low loads in comparison to training with high loads (p <0.001). Conclusion It can be noted that workouts with high loads, few repetitions and longer intervals (maximum strength) generate lower blood lactate concentrations and SPE values when compared to training with lower loads and shorter intervals (resistance training and hypertrophy). Additionally, when evaluating autonomic and cardiovascular variables, it would appear that manipulating the percentage of 1RM and the interval time does not generate significant changes in HRV, blood pressure (BP) and HR when the repetitions are executed until failure. Level of evidence II; Prospective comparative study.
RESUMEN Introducción El entrenamiento de fuerza es práctica recurrente entre diversos públicos y objetivo de diversos estudios. Sin embargo, hay escasez de estudios previos que analizaron esos parámetros en los mismos individuos en sesiones de entrenamiento abarcando volumen, intervalo y franjas distintas de repeticiones máximas. Objetivo Medir y comparar el efecto agudo de diferentes protocolos de EF (entrenamiento de fuerza) sobre la FC (frecuencia cardíaca), VFC (variabilidad de la frecuencia cardíaca), [LAC] (concentración de lactato), [CK] (creatina quinasa) y PSE (percepción subjetiva de esfuerzo). Métodos Fueron seleccionados 11 individuos con experiencia previa y, en tres sesiones, los mismos realizaron tres modelos de entrenamiento, a saber: carga alta (4 series a 90% de 1RM, 180s de descanso entre series), carga mediana (3 series a 75% 1RM, 90s de descanso entre series), y carga baja (2 series a 50% de 1RM, 45s de descanso entre series) en los ejercicios de agachamiento libre, supino recto, levantamiento tierra y remada curva. Resultados No hubo diferencias de la CK entre la carga baja (resistencia) y la carga mediana (hipertrofia) (p = 0,60) entre resistencia y carga alta (fuerza) (p = 0,84) y entre hipertrofia y fuerza (p = 0,91) y hubo mayor acumulación de lactato en los entrenamientos con carga mediana y baja con relación al entrenamiento con cargas altas (p <0,001). Conclusión Se observa que los entrenamientos con cargas altas, pocas repeticiones e intervalos más largos (fuerza máxima) generan concentraciones de lactato sanguíneo y PSE menores cuando comparados a los entrenamientos que utilizan cargas más bajas e intervalos más cortos (entrenamientos de resistencia e hipertrofia). Además, cuando evaluadas las variables autonómicas y cardiovasculares, parece que manipular el porcentaje de 1RM y el tiempo de intervalo no es capaz de generar alteraciones significativas en la VFC, presión arterial (PA) y FC cuando las repeticiones son ejecutadas hasta la falla. Nivel de evidencia II; Estudio prospectivo comparativo.