Resumo Este artigo acompanha de forma crítica a recepção de Brecht, primeiro no cinema europeu, e depois em alguns casos específicos desta tradição no cinema argentino contemporâneo, com especial atenção a Los Rubios de Albertina Carri e a Teatro de Guerra de Lola Arias. A intenção é contrastar as diferentes formulações desta tradição interpretativa a fim de analisar a sua circulação e as inovações, reformulações, enriquecimentos ou empobrecimentos que são particularmente evidentes nas obras de alguns cineastas europeus e argentinos. Neste sentido, este artigo procura delinear uma genealogia crítica da tradição brechtiana, seguindo a linha que autores como Walter Benjamin e Roland Barthes marcaram nos seus estudos sobre Brecht.
Abstract The present article attempts to trace, critically, the reception of Brecht in European cinema first, to then analyze some concrete cases of this tradition in contemporary Argentine cinema, with a special focus on Albertina Carri’s The Blonds and Lola Aria’s Teatre of War. The intention is to contrast the different formulations of this interpretative tradition in order to analyze its circulation and the innovations, reformulations, enrichments or impoverishments that are particularly manifest in the works of some European and Argentine filmmakers. In this sense, the present article seeks to outline a critical genealogy of the Brechtian tradition, following the research line that authors such as Walter Benjamin and Roland Barthes opened in their studies on Brecht.
Resumen El presente artículo busca rastrear de un modo crítico la recepción de Brecht, primero en el cine europeo, para analizar después algunos casos concretos de esta tradición en el cine argentino contemporáneo, con especial atención a Los Rubios de Albertina Carri y Teatro de Guerra de Lola Arias. La intención es contrastar las diferentes formulaciones de esta tradición interpretativa para analizar su circulación y las innovaciones, reformulaciones, enriquecimientos o empobrecimientos que se evidencian particularmente en las obras de algunos cineastas europeos y argentinos. En este sentido, el presente artículo busca esbozar una genealogía crítica de la tradición brechtiana, siguiendo la línea que autores como Walter Benjamin y Roland Barthes marcaron en sus estudios sobre Brecht.